One shot's [Camren]

The A-Team

A morena penteava seus fios castanhos de forma que eles ficassem perfeitamente arrumados, ela deixou a franja sobre o rosto e colocou um laço vermelho no topo, a deixando adorável, como sempre. A sua blusa tinha listras pretas e brancas, enquanto a calça skinny preta que usava era dobrada nos tornozelos, deixando que sua botina preta mais para salto ficasse destacada. Ela fez sua marca registrada, os olhos de gatinho estavam ali no canto dos seus olhos castanhos. Ela esperou tanto por isso, que agora ela parecia não acreditar. Ela passou seu perfume nos seus pulsos, então pescoço e corpo, ficando com sua essência pelo ar que a cercava. Ela andou para fora de casa, acenando para um táxi que passava e dando as coordenadas para que ele pudesse a levar para o local do tão aguardado show de Ed Sheeran.

Camila adorava aquele cantor a tempos, e esperava para ve-lo ao vivo ao mesmo espaço de tempo. Nada superava seu amor pelo cantor recordista ruivo, rosto que ela tinha estampado por toda sua parede. Morar em New York era incrível, a grande cidade meio que assustava a menina reservada mas era apenas naquele lugar que teria um show tão intimista do cantor. Chegando no lugar não muito grande ela pagou o veículo, andando até a entrada e tirando o ingresso da primeira fileira da sua bolsa pequena. Ela o deu para que fosse destacado a mulher da entrada, recendo a pulseira verde com o X estampado, além do rosto de Ed. Camila entrou, andando rapidamente, não querendo perder mais nenhum segundo. Ela sentou, sorrindo aberto e pegando seu celular a mandar mensagem para sua namorada, junto com uma foto de si. "Yey! Pronta para uma grande dose de Ed!" enviou, guardando o aparelho e pareceriam séculos até que cabelos ruivos entraram em seu campo de visão.

Give me love, um clássico, ressou pelo estádio e Camila sorria abertamente, novamente, não era a sua preferida mas ouvir sua voz ao vivo era como comer arco-íris. As notas foram acabando, e Ed passou a falar com o público.

"Olá. Meu nome é Ed Sheeran, e meu trabalho é divertir vocês, o trabalho de vocês é se divertirem, podem dizer sim?" o grito de Camila, que mal falava alto, foi escutado por todos, porque ela gritou tão alto que todos ficaram meio ofuscados. Depois do mar de Sim's, Ed continuou a falar, sua voz angelical soando por todo espaço privado. "Vai ser assim: Vocês serão o coral de Nova York, ou seja, vão cantar muito. Se acham que não podem cantar, estão no show errado. Cantem comigo!"

Aquela, com certeza era a melhor noite de todas. Camila estava radiante, aquele tipo de felicidade que aperta e é tão imensa que chega a ser imensurável.

"Cantem: Hey ya" e um grande couro de Hey ya's eram escutados. "Cantem: uhhh" e vários "Uhh's" eram escutados.

"Certo, vou dividir no meio. Aqui na frente. Ali atrás e lá em cima do lado esquerdo serão as notas baixas. Aqui na frente, aqui atrás e lá em cima do lado direito serão as altas" ele sorria tão grande que Camila sentia-se prestes a explodir. "Certo, quando eu mandar cantar, Cantem o mais alto que puderem e não parem." Camila faria isso, com toda certeza. A voz de Ed era a coisa mais maravilhosa que ela já tinha escutado, como se fosse um coral de anjos. Era incrível, o jeito que o homem se locomovia simples, graciosamente. Camila gravou todos detalhes, seu jeans largo e azul escuro, a blusa preta, o violão convencional com o + laranja fluorecente. Ed começou a fazer Beat-Box, Camila se sentia no paraíso. Todos batiam palmas, como a menina morenavozla sabia que depois de Afire Love, sua música preferida tocaria, e quase ninguém a conhecia. Ed bebeu sua garrafa d'água e como ela sabia, as notas de Lego House começaram a soar, e ninguém cantava, porque ninguém sabia a letra. Não era o caso de Camila, que sabia cada palavra da música e cantava de todo corpo. Sua voz podia ser escutada por todo salão, junto com a voz do cantor, mas ela não sentia vergonha e não podia se importar menos. Até que Ed parou a sua música e Camila não parou de cantar. Sua face está vermelho fogo, todos a olham, e principalmente, Ed a encara. Ela está no pé dele, e seus olhos castanhos estão a encarando. Ela não pode acreditar quando a mão gordinha e soada de Sheeran é estendida para si porque para ela ele é tão surreal. Ela sobe no palco, sua mão treme tanto. Ele a encara e as bochechas dele estão vermelhas, assim como seu nariz de botão. A barba por fazer é ruiva e Camila não tem certeza do porque acha isso lindo. Ela só acha Ed perfeito demais, e acha que está em um sonho. "Você tem uma bela voz." Ele diz, Camila abaixa sua face. "Eu estou falando sério! Qual seu nome?" Camila sussura seu nome baixo demais então o mais velho lhe dá seu microfone. "C-camila." ela diz, incerta. Um homem alto entra no palco com outro microfone e o dá a Ed. "Você sabe todas as letras sim? Isso é incrível! É uma fã?" ele pergunta, e parece genuinamente curioso. "A alguns anos.." ela responde tímida porque finalmente aconteceu. Ele pega seu violão e começa a tocar, Camila já reconhece a melodia. Ele a espera começar a cantar, ela o faz.

"Lábios brancos, rosto pálido, inspirando flocos de neve, pulmões queimados, gosto azedo" Ele continua, e ela sente lágrimas trilhando toda sua pele, a deixando úmida. "A luz se vai, o dia termina, lutando para pagar o aluguel, noites longas, homens estranhos." agora eles cantavam juntos.

"E dizem que ela é da classe A, presa em seus devaneios, ela é assim desde os seus 18 anos, mas ultimamente o rosto dela parece estar afundando lentamente, definhando, esfarelando-se como uma massa de bolo e gritam" Ed faz shows por todo mundo, shows imensos, mas nunca viu uma pessoa saber todas as letras de suas músicas perfeitamente, principalmente em um show intimista em New York, onde as pessoas não eram fãs de nada. Ele estava impressionado, de onde saiu aquela menina? Sério?! "As piores coisas da vida vêm de graça, porque ela está quase em vantagem, e enlouquece por alguns gramas. Ela não quer, sair esta noite, e, no ápice, corre para a terra natal, ou vende amor para outro homem. Está muito frio lá fora, para que os anjos voem, para que os anjos voem agora, luvas rasgadas, capas de chuva, tentou nadar e flutuar, casa seca, roupa molhada, trocadas, cédulas, olhos cansados, garganta seca, garota de programa sem telefone, e dizem que ela é da Classe A, presa em seus devaneios, ela é assim desde os seus 18 anos, mas ultimamente o rosto dela parece estar afundando lentamente, definhando, esfarelando-se como uma massa de bolo, e gritam, as piores coisas da vida vêm de graça, está muito frio lá fora para que os anjos voem, e um anjo morrera, coberto de branco, de olhos fechados, esperando por uma vida melhor, desta vez, vamos desaparecer está noite, sem mais esperas" Camila chorava compulsivamente quando Ed a puxou para um abraço forte. Ela deve sua vida a Ed Sheeran afinal, porque se ela não tivesse subido no palco, ela não teria virado famosa, nem conhecido o grande amor de sua vida um mês depois. Camila encerou a história, beijando a testa de seus dois filhos e saindo do quarto infantil ao lado de Lauren, abraçando sua esposa. Elas nunca esqueceriam a música de sua relação.