𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 13

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Boa leitura 📖

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Lili Pov

- Eles confirmaram se houve um desvio grande?

Tess realmente havia tido uma fratura no pé. Eles estavam fazendo exames para saberem a gravidade do desvio e assim direcionar o tratamento. Nos casos graves, é necessário uma cirurgia. Eu estava torcendo para ser somente um desvio pequeno, facilmente resolvido por uma bota imobilizadora e, posteriormente, a utilização de uma moleta por um curto período.

A cirurgia tinha um custo alto e isso era o que mais me preocupava. Eu teria que comprometer o dinheiro que acumulei enquanto trabalhava para Madelaine, juntamente com uma fração do que ainda nem recebi do meu novo emprego.

- Ainda não, Mads. Eles farão a análise dos exames amanhã. — Disse angustiada.

- Como você fará para ir ao hospital?

- Não irei, amanhã é meu primeiro dia como estagiária. Pedi para que minha vizinha me fizesse esse favor.

- Por que não falou comigo, Li?

- Eu não queria incomodar, Madelaine. Você já faz tanto coisa por mim.

- Nós somos amigas, você pode contar comigo. — Disse se aproximando mais de mim e segurando em minha mão.

A minha vontade era de desabafar tudo que estava pensando, mas tinha medo dela interpretar mal e acabar querendo pagar o tratamento de Tess. Limitei a agradecer e abraçá-la.

Após um tempo ela foi embora, mesmo eu insistindo para ela ficar, já que achava perigoso dirigir a essa hora. Tentei dormir, porém minha cabeça não conseguiu relaxar, então acordei para o meu primeiro dia de estágio com uma olheira gigante e uma ansiedade enorme pelo resultado dos exames.

Durante a manhã, passei despercebida pela metade da equipe. Não vi Mila, nem Harry e agradeci a Deus por isso. Porém, depois do almoço, Camila solicitou que eu participasse de uma reunião para debatermos sobre um caso que havia surgido na empresa.

Tentei me concentrar na reunião, mas a toda instante, tocava em meu bolso para saber se o celular estava ali e se eu sentiria quando Dona Maria me mandasse notícias.

- Qual sua opinião sobre o caso, senhorita Reinhart? — Camila virou em minha direção, fazendo-me desviar a atenção de mais uma checagem a meu bolso.

Naquele momento, eu não sabia exatamente o que falar. "Perdoe-me, eu não sei de qual caso vocês estão falando." Essa não é a melhor resposta definitivamente.

- Eu acho que... — Disse e recebi um milhão de olhares julgadores. Pelas poucas horas que estive no setor, notei que o verbo achar não era muito utilizado por aqui. — Podíamos solicitar uma petição inicial.

Merda! Eu nem sabia do que eles estavam falando. 

- Não é o caso, senhorita Reinhart. Devemos primeiramente conversar com as partes interessadas e tentar um acordo inicial. Caso seja negado ou não cheguemos em algo comum a ambas as partes, abriremos o processo jurídico.

𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐞𝐧𝐜𝐞 𝐚 𝐦𝐢𝐦. - 𝑀𝑎𝑑𝑛𝑒𝑠𝑠𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora