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3 meses depois....
Vanessa Pov.
- Você odiou a ideia, não é? — Perguntei apreensiva após notar a expressão de Camila.
Eu iria pedir Camila em casamento. Depois de anos escondendo nossos sentimentos, eu tinha certeza, até ver as feições de Mila, que essa era a hora certa. Não tínhamos mais que adiar algo que já foi tão prorrogado por nossas inseguranças.
- Fala alguma coisa, por favor. Nem que seja para me chamar de maluca. — Implorei após alguns segundos de silêncio.
- Vocês, definitivamente, são meu casal preferido. Sua ideia é linda demais e se Madelaine não aceitar, comenta com Lili que eu aceitaria. — Disse, rindo divertida.
- Sério? — Disse feliz por sua concordância.
- Claro, eu não acho que vocês devam esperar mais tempo para dar o próximo passo. Vocês são apaixonadas desde que passaram a entender o que é o amor.
Sorri com suas palavras e voltei aos meus planos. Hoje iria dar o próximo passo mesmo que de forma simples, porém romântica.
[...]
Madelaine Pov.
- Faz de novo, Mads. — Disse dando-me mais um teste de gravidez.
Já era o quarto que eu fazia e todos eles deram positivos.
- Deus, Li. Mais um positivo. — Disse após fazer o teste. — E agora? — Perguntei desesperada.
- Agora você vai contar para Vanessa que está grávida dela, afinal, você não fez esse bebê sozinha.
- Estamos namorando há três meses. E agora eu chego com essa bomba. — Falei quase chorando. — Não devíamos ter feito sexo o final de semana inteiro sem camisinha.
- Ei, calma. Tenho certeza que Vanessa irá assumir. E sem falar que vocês não tem só três meses. São anos desse amor reprimido. — Disse se aproximando de mim. — Ela vai gostar da ideia de ter um filho com você.
- E se não gostar? — Perguntei apreensiva.
- Ela terá que assumir de qualquer jeito, mesmo que vocês não fiquem mais juntas. — Fechei os olhos em pensar nessa possibilidade.
- Falarei com ela hoje mesmo. — Disse firme.
A tarde passou e eu não parava de pensar como eu não havia percebido antes. Todos os sintomas se mostraram tão óbvios agora que descobri. A menstruação atrasada, os enjoos, o meu desejo por coisas estranhas, o crescimento do meus seios, o meu humor que se alterava tanto e meu enorme apetite sexual.
Quantas vezes transamos no carro, na garagem do seu prédio, pelo simples fato de eu não aguentar de tanto tesão e ainda ter que subir um milhão de andares. Concluía enquanto estava tirando sua roupa que era melhor no carro do que no elevador.
