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Cheiro de torrada, ovos e bacon, foi assim que eu despertei naquela cama imensa, com lençóis da cor creme macio. Me sentei no centro e observei como era encantador o quarto do escritor durante o dia.

Mesmo me sentindo ótima depois daquela noite, me recordo que eu preciso trabalhar e ir para a faculdade mais tarde e isso me desanima na hora. Queria ficar aqui, nessa cama, com esse homem pelo resto do dia, mas…. Opa, pera aí. Cadê o Nanami?

Mel: Kento? — o chamo em voz alta, e então ouço passos vindo até o quarto.

Nanami: Bom dia, Florzinha.—Ele sorri para mim.

Mel: B-Bom dia… — Reparo nele por completo e tento segurar minha vontade de pular em seu colo novamente.

O mesmo estava com uma calça de moletom bege claro, sem camisa, com os cabelos bagunçados e seus óculos de armação fina em seus olhos. Como sua parte de cima estava desnuda, consegui reparar assim que ele se virou para a cômoda que suas costas estavam incrivelmente vermelha e arranhada como se ele tivesse entrado em uma briga de leopardos selvagens. Além de todas as marcas de mordidas e os chupões em seu pescoço. É… Eu fiz um belo estrago, mas não estou diferente, pois por causa dele eu vou ter que usar gola alta e mangas compridas.

Nanami: Fiz seu café da manhã, está em cima da mesa. Espero que goste de torradas, ovos e bacon. — virou para mim e sorriu.

Mel: Gosto sim, mas não precisava fazer tudo isso. — me levanto da cama e caminho até o banheiro.

Nanami: Claro que precisa, você deve está faminta depois de toda aquela agitação. — Dou um sorriso de lado, mesmo ele não percebendo. — E também é a minha forma de agradecimento por enquanto.

Mel: Agradecimento pelo o quê? — Pego uma escova de dente reserva e ponha a pasta ali — Por ter tirado sua virgindade, de novo?

Nanami: Não. — riu — Graças a você eu escrevi 15 capítulos só hoje de manhã.

Parei de mover a escova na mesma hora.

Nanami: Acho que até o fim de semana eu consigo terminar o livro. — Ando para fora do banheiro e vejo ele com as costas apoiadas na parede, e com um lindo sorriso no rosto.

Mel: Tá brincando? — Falo com a boca cheia de espuma — Você.. — Aponto a escova para ele e o mesmo sorri mais abertamente. — Você conseguiu escrever!!

Ele concorda com empolgação, e então eu corro até seus braços e pulo para conseguir dar um abraço apertado , com ele me girando no ar e rindo de alegria.

Mel: Isso é muito bom, Nanami, isso é maravilhoso!

Nanami: É sim, é incrível. E tudo graças a você, Florzinha.

Franzo o cenho e coloco a escova na boca terminando de escovar meus dentes ainda em seu colo.

Mel: Florzinha?

Nanami: Resolvi chamar você assim. — Me levou até o banheiro — Nas flores tem pólen e do pólen vem o Mel.

Me colocou no chão.

Nanami: É uma ótima associação. — se apoiou no marco da porta e cruzou os braços em frente ao corpo, fazendo seus músculos se contraírem..

Mel: Então tá… — cuspi e lavei minha boca — Hum… De que eu posso te chamar?

Nanami: Use sua imaginação..

Mel: Aaah — choraminguei — Não sou muito criativa, você que é cheio de imaginação aqui, crie um apelido para que eu possa te chamar.

𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑤𝑜𝑟𝑑𝑠 - 𝑁𝑎𝑛𝑎𝑚𝑖 𝐾𝑒𝑛𝑡𝑜 Onde histórias criam vida. Descubra agora