1.2

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Melanie.

Que dor de cabeça… Argh, eu mal estou conseguindo abrir meus olhos, deve ser por conta dessa claridade vinda dessa janela enorme. Espera. No meu quarto não tem essa janela, nem um colchão tão macio assim.

Abro os olhos e vejo que, realmente eu não estava em meu apartamento, estava em um mais sofisticado, com uma visão linda de londres e com ótimo cheiro vindo irradiando o local.

Me levantei devagar e na medida em que o lençol saia de meu corpo eu via que estava completamente nua, o que me assustou muito porque eu não faço ideia de onde eu estou e com quem eu transei.

transei e gozei, pois estou sentindo minha intimidade melada. Bom, pelo menos eu aproveitei, né.

— Ah… — Ponho a mão na minha cabeça logo depois da pontada forte que me atingiu. — Que dor.

— Mel?

Ouço a voz de Satoru ecoar de algum lugar, e fico extraordinariamente surpresa por isso.

— Satoru? — O chamei, e em alguns segundos depois ele apareceu na porta de, suponho que seja,seu quarto.

Ele usava apenas uma box branca da calvin klein e…e… nossa, que corpo.

— Você acordou! – Veio sorridente até mim, com um copo de água na mão e quando se aproximou mais, vi que tinha uma aspirina em outra. — Tome isso, sua dor vai melhorar.

— Obrigada. — Tentei sorrir mesmo com aquela dor me matando. — Como sabia que eu estava com dor.

— Bom, ontem você bebeu algumas taças de champanhe, e como eu sei que você é fraca pra bebida… — fez chacota de mim, e recebeu uma cara feia vinda de mim. — AH, e eu também ouvi você gemendo de dor quando acordou.

— Ah, Okay. — Tomei o remédio, junto com a água e entreguei o copo para ele. — Muito obrigada — Me deitei novamente, nem ligando que meus peitos estavam de fora. — Agora… Pode me explicar o que aconteceu aqui? —ele riu, com um sorriso bem aberto e bonito.

— Bom… —Umedeceu os lábios antes de dizer. — Você me deu um fora, logo depois eu fui pedir um táxi, mas pro meu azar ou sorte, eu não consegui nenhum, então continuei lá, desolado e depressivo, com alguns pingos de chuva caindo em meu terno.

Ri por seu melodrama.

— Então, em uma hora inesperada, eu vi um pontinho dourado se aproximando de mim e segundos depois você estava em meus braços e me deu um dos melhores e mais aconchegantes abraços que eu já recebi.

— HM… — Digo, meio envergonhada, disfarçando o sorriso que estava pedindo para sair. — Continue seu romance.
— Certo. – Disse, descontraído. — Foi então que… “Aviso de capítulo +18.” — Gargalhei — Você me pediu para que eu transasse com você e como eu não sou nenhum debilóide, eu aceitei. E, sabe qual o melhor disso tudo?

– Sim?

— Eu consegui um táxi em menos de cinco minutos. Ou seja, destino!

— Então, no seu romance há: Rejeição, sexo e destino. – Brincando, me faço de pensativa.

— Não só sexo. O melhor sexo de todos! — Ele novamente me faz rir — Com certeza daria uma capítulo de 20 mil palavras.

— Minha nossa! Isso tudo?

— Claro, você não parava de falar “ouh sim!” “ Isso, isso… desse jeito mesmo, vai.. vai” — Gargalhei pela sua performance tão convincente. — Só suas falas dariam umas quinze mil palavras.

— Ah é? — Disse com malicia. — E as posições, quais foram?

—Ah, foram várias! De quatro, de lado, frango assado. Você também cavalgou em mim, por bastante tempo ainda, parecia estar gostando bastante do que fazia.

𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑤𝑜𝑟𝑑𝑠 - 𝑁𝑎𝑛𝑎𝑚𝑖 𝐾𝑒𝑛𝑡𝑜 Onde histórias criam vida. Descubra agora