"Pode se achegar
Já era hora, tome teu lugar.
O que eu mais quero é tua companhia...
Agora sei o que antes não sabia, o bom da vida é dividir o dia"- tiago iorc, agnes nunes.
°°°
Voltar para casa foi bom, me permitiu pensar sozinho sobre tudo o que aconteceu nessas últimas horas.
Ficar com a Eda é excitante e eu não estou só falando do sentido sexual da palavra, mas sim em tudo… eu não me importaria de ter ela aqui comigo, na minha casa, na minha cama. O sexo é fenomenal, não nego, mas conversar com ela é divertido. Conversamos sobre qualquer assunto sem que isso se torne entediante, até ficar em silêncio com ela é confortável.
No entanto, ela entrou na minha vida tão rápido que isso me confunde. Não sei até que ponto eu preciso considerar esse "algo" que estamos tendo, muito menos sei dizer se é algo que vai se repetir de novo.
Mas voltando ao meu habitat natural, ligo meu notebook e começo a responder alguns emails que ficaram pendentes, só assim para manter um pouco da minha sanidade para parar de pensar um pouco nela. Quando percebo já se passam da meia noite e eu preciso dormir.
Acordo me sinto um pouco indisposto para ir até a minha nova boate, na verdade eu estou bem, mas eu prefiro trabalhar em casa hoje. Tomando coragem finalmente ligo o meu celular pessoal e ele quase explode de tantas notificações… tem várias mensagens no grupo dos meus amigos e várias mensagens da minha mãe, nenhuma dela por enquanto.
Ignoro todas as mensagens e ligo para Engin.
— Irmão, vou precisar que você me cubra na vistoria do clube hoje. Vou preferir trabalhar em casa, estou me sentindo um pouco… err… indisposto.
— Serkan, você tem noção de que nós passamos o dia todo tentando falar com você, não é? E que história é essa de indisposto, você não era um robô? O que aconteceu, arranjou um coração? — Muitas perguntas e piadinhas infames, esse é o meu irmão.
— Sim Engin e gostaria que vocês também tivessem plena noção de que eu estou ignorando as mensagens de vocês. Eu desliguei meu celular, não queria ser incomodado — Digo de forma simples, eles não precisam de detalhes.
— Eu definitivamente acredito que você está doente. Não acha melhor ir ao hospital? Será que você não comeu nada de morango sem querer? — Um fato interessante sobre meu irmão é que ele tem mais trauma da minha alergia do que eu mesmo, isso porque quando éramos criança ele me deu morango pra comer e essa foi a crise alérgica mais grave que tive. Ele chorou durante cinco dias.
Ungh… morango. A calcinha dela… Deixo escapar um grunhido por ter falhado na missão de não pensar nela por um tempo, mas Engin me ouve.
— O que foi? Você quer que eu vá aí? Preciso ligar pra mamãe pra ela te dar uma olhadinha? — Tudo que eu não preciso é de pessoas comigo agora.
— Não! Quer dizer, eu já tô bem. Foi só uma… err.. pontada na minha cabeça. Acho que é a claridade do dia? — Eu sou péssimo mentindo, mas foi preciso ou em dez minutos senhora Aydan entraria pela minha porta igual uma leoa superprotetora.
— Mmm, tá certo. Eu vou no clube no seu lugar, mas qualquer coisa me ligue. Descanse um pouco.
Encerramos a chamada e eu busco Sirius no hotel para animais que fica próximo a minha casa. Brinco um pouco com ele e respondo alguns emails, quando por volta das sete horas da noite eu ouço minha campainha tocar. Não acredito que ele ligou para a nossa mãe, céus... e lá se vai a minha paz!
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Drink Me
FanfictionEda em uma noite de garotas é desafiada a flertar com o barman da boate. Ela só não imagina que Serkan é o dono do lugar e que está ali apenas para preparar seu próprio drink. A conversa entre eles flui e a química é inegável, mas será que pode sair...