Nossos destinos foram traçados na mesma sala escolar

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Albus estava bravo naquele dia, Alice havia jogado cola branca em seu cabelo com a desculpa de que ia fazer um penteado e ele como um garoto bobo de sete anos de idade deixou. Por fim, seu cabelo ficou duro e ele levou um balde d'água (não literalmente) de seu irmão mais velho, James, falando que a mãe deles ia raspar o cabelo dele quando chegasse em casa.

— Não quero ter meu cabelo raspado! — ele bufava nervoso.

— Mas olhe pro lado positivo, Alice está feliz de ter topado a brincadeira com a cola.

Alice sorria ao lado dele ao mesmo tempo que pedia desculpas dizendo entredentes que a ideia era boa, mas que da próxima vez era melhor ela trazer um gel para os possíveis penteados que queria ainda fazer nele.

— Não vai ter próxima vez. - ele sussurrou não tendo coragem de dizer frente a frente para ela.

— Aposto que sim.

Eu sabia que eles dois estavam destinados a ficarem juntos, o que posso fazer se o romance corre por minhas veias?

— Bom dia crianças, temos uma aluna nova, espero que sejam gentis com ela.

A professora estava anunciando uma nova colega de sala, não me importei em olha-la, mas meu melhor amigo falou:

— Ah é, minha prima vai estudar com a gente, esqueci de te dizer… ela mudou de casa semana passada e agora pode frequentar a escola do nosso bairro… Certeza que se darão bem.

Eu não me importava com a prima de Albus, nem queria me dar "bem" com ela, havia uma única garota no mundo no qual eu me importava e queria me dar "bem". Então sua voz surgiu na minha frente e me fez sentir o coração saltar pela boca.

— Finalmente vamos estudar juntos Al. - Rose, linda, brilhante, magnífica, era um foguete que me levava ao espaço e me fazia flutuar num sonho. Sim! Minha Rose! Estava parada na minha frente.

— Rose, esse é…

Eu estava bestificado, não conseguia proferir nenhuma palavra.

— ...Meu vizinho, mais conhecido como príncipe encantado fajuto. - ela me mandou uma piscadela sentando-se do lado de Albus.

Respirar era difícil, diversos pensamentos passavam pela minha cabeça. Rose tinha acabado de me mandar uma piscada de olho?! Eu não estava sonhando? O que devia dizer a ela em seguida? Só havia uma coisa na minha mente:

— Quer passar cola no meu cabelo?

ExageradoOnde histórias criam vida. Descubra agora