•Namorada?•

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Apertei a campainha e esperei alguém abrir a porta, não estava nervosa.. mas também não é uma segunda  normal pra mim.

–Calma aí –a voz dela gritou de dentro do apartamento.

Esperei ela abrir a porta, até que ela abriu..ela estava suada demais, com um top branco marcando os seios, um short grande, o cabelo preso em um rabo de cavalo e as bochechas rubras.

–Desculpa a demora, eu tava correndo na esteira –falou ofegante.

–Tudo bem –levantei a mão e a correntinha caiu entre meus dedos –Isso é seu né?

Ela sorriu, com aquele sorriso e se afastou da porta para que eu pudesse entrar.

Entrei e vi a sala bagunçada com alguns objetos de musculação e na sacada dela uma esteira de corrida.

–Não sabia que malhava em casa –falei caminhando pela sala dela.

–Gosto de me exercitar sem sair de casa.

Vi ela pegar a garrafinha e beber de forma rápida, ela estava morrendo de sede mesmo.

–Se importa se eu tomar um banho rápido? –perguntou olhando pra mim.

–Não, pode ir lá..eu espero.

–Valeu aí..–ela caminhou até um corredor e sumiu.

Peguei meu celular e mandei mensagem para Zoe, que provavelmente estava dormindo na minha casa, acordamos cedo para ir correr e ela odeia acordar cedo.

Como dito, ela não viu a mensagem. Me sentei no sofá e observei os detalhes que antes não vi por que estava ocupada, ela tem um quadro gigante de algo que seria...uma bunda, uma bunda dourada.

–Uau! –falei pra mim mesma.

Alguns vasos que eu diria caros, decorações como carrinhos de miniatura..claro, mais carros.

Deve ser uma tara muito louca por carros mesmo. A porta de vidro da sacada estava aberta, caminhei até lá vendo a vista maravilhosa de Chicago, invejável eu diria. Algumas plantinhas na sacada dela, ela gosta disso?

Já haviam se passado dez minutos.

E eu ainda naquela sacada.

–Gostou da vista?

Ela estava com uma roupa diferente, e uma toalha branca em volta do pescoço, o cabelo ainda molhado e a bochecha não mais vermelha.

–É adorável –falei voltando pra sala.

–Então me diz, por que ficou? –perguntou se aproximando.

–Pelo colar.

–Não, você poderia ter me dado ele na porta, mas você entrou e você ficou –se aproximou mais.

–Eilish, eu vim apenas te entregar isso –estendi o colar novamente nos dedos.

Ela se virou de costas e afastou o cabelo.

–Se importa?

Abri o feixo do colar e coloquei envolta do seu pescoço, ela cheirava a banho fresco e a perfume caro. Fechei o colar que ficava na altura perfeita do se colo.

–Talvez eu tenha ficado pra isso –me referi ao que acabara de acontecer.

–Talvez, podemos fazer mais que isso.

Aí eilish, por que você faz isso?

Ela puxou minha mão e me beijou, beijo com vontade. Suas mãos puxaram minha cintura para mais perto, o cabelo molhado dela encostava no meu pescoço e causava um atrito gostoso entre as temperaturas.

We are going to have a babyOnde histórias criam vida. Descubra agora