•Querido(a) amor da minha vida•

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Uma semana depois...

Querido(a), amor da minha vida..eu estou sentindo a sensação agora, juro que não me lembro mais como era a vida sem esses enjoos matinais. Dessa ansiedade em te ver logo, desse nervosismo toda vez que eu vou no médico para saber se você está bem, ou até mesmo, de ter essa rotina meio doida de vitaminas e cremes contra estrias...estou me acostumando a não dormir por duas noites, e depois cair no sono por 18 horas seguidas, juro, você está fazendo uma bagunça no meu relógio biológico, mas eu adoro a sensação de não me senti sozinha.

Estou a caminho agora da primeira ultrassom que eu poderei ver você claramente, sei que 4 semanas não é muito e que você ainda é apenas um pequeno serzinho.

–Tá nervosa? –Billie me perguntou.

Ela se prontificou de primeira pra vir comigo, na verdade ela realmente cumpriu o que prometeu, ela realmente ficou comigo. Ela vem enchendo meu saco a semana inteira para vir comigo aqui, e as sete da manhã estava me ligando.

–Muito!

–Eu também!

Só estávamos nos duas, minha mãe viajou com meu pai novamente para Itália, ela está tentando preparar ele para a notícia de que ele vai ser avô.

Zoe também viajou, mas ela foi ver a família em Lincoln park e vai ficar fora da cidade até semana que vem, mas ela já passou a visão de que quer uma foto bem nítida do afilhado ou afilhada.

Ela já decidiu que vai ser a madrinha, e nem ao menos me consultou, só chegou falando.

–S/n, S/n Pausini? –a enfermeira me chamou.

Fomos juntas até a sala, e o doutor Cleber já estava lá nos esperando.

–Oi mamãe –ele disse me abraçando –Quem é a acompanhante de hoje?

–Eu sou a mãe do bebê –o semblante do médico mudou em segundos para uma confusão.

–Duas mamães? Que incrível –ele disse sorrindo agora –Parabens mamães.. então vamos ver como está esse bebê?

–Vamos, eu tô muito nervosa!

–Então S/n, você pode se deitar aqui que eu vou preparar as coisas –ele disse me apontando uma maca.

Coloquei minha bolsa em cima da mesa e me deitei na maca, ela era um pouco alto, mas eu consegui. Billie estava no canto da sala quase tendo um colapso, ela roía as unhas e batia os pés no chão, seus olhos exprimiam um imenso "eu tô surtando". A luz da sala foi apagada, ficando apenas iluminada pelo monitor a nossa frente.

–Vamos lá então –ele se sentou num banquinho ao lado da maca –Vem mamãe, acho que você vai querer ver.

Billie correu até nos e parou do meu lado, Cleber pediu para que eu levantasse um pouco a blusa e colocou um gel gelado demais na minha barriga, meu corpo inteiro se arrepirou pelo gelado daquele líquido espesso.

–Então vamos lá –ele começou a passar o aparelho na minha barriga –Vocês estão vendo esse pequeno borrão? É o corpinho dele, os bracinhos –ele apontava para o monitor –Isso aqui pulsando, é o coração dele.

–Caralho..–billie falou baixinho.

–Os batimentos dele estão ótimos, ele está em uma posição ótima..se ficar assim até o fim da gravidez, você terá um parto normal.

Olhei a pequena forma no monitor que se mexia as vezes, e não pude evitar que meus olhos se enchessem de lágrimas e meu coração se acelerasse, aquilo era perfeito.

Billie ao meu lado não estava diferente, conseguia ouvir ela fungando e quase desmaiando ao meu lado.

–Já dá pra saber o sexo doutor? –Billie perguntou com a voz chorosa.

We are going to have a babyOnde histórias criam vida. Descubra agora