We are going to have a baby

Telepatia//SEGUNDA PARTE

Hannah dormia tranquila no seu quarto, desenterrei a babá eletrônica depois de anos sem usar, para caso ele precise de mim durante a noite. Hannah sempre se recusou a dormir comigo quando estava doente, nunca entendi seus pedidos. Finneas nos deixou aqui e foram embora, não faço ideia de onde Billie vai passar a noite, e particularmente, não me importa.

Mentirosa.

Tomei um banho longo e relaxante que tiveram efeito de uns dois meses de sono e vitamina D no meu organismo.

Eu estava com tanta raiva, talvez de Billie, talvez de mim, eu não sabia ao certo. Era só uma raiva que me dava vontade de arrancar meus cabelos.

É tesão.

Minha própria mente me auto sabotava as vezes.

Era óbvio que Billie continuava acelerando meu coração na maioria das vezes que me olhava, mas não por amor, sim por tesão, desde que ela se foi eu tenho as minhas noites de pura safadeza. Eu só consigo pensar nela e como aquela noite de sexo faz falta nos meus dias atuais, eu temo dizer, mas eu me vicie no pau dela.

O melhor pra esses pensamentos é ir dormir.

Autora narrando (alerta de putaria)

A noite se fazia fria e escura e no quarto de Billie, pouco enfeitado por ser um quarto de hotel, se ouvia um gemido rouco e que arrepiava a pele de qualquer um.

Um som estalado vinha logo depois e mais outro gemido, a cabeça loira inclinada para trás chamando por um nome "S/n".

Billie sentia suas veias dilatadas na pele e seu pré gozo molhar sua mão, mão aquela que fazia movimentos de vai e vem, para cima e para baixo pensando em como seria bom fuder a buceta da S/n agora.

–S/n..–ela gemeu o nome da italiana mais uma vez.

Enquanto ela punhetava de forma lenta seu próprio membro e sentia o gosto do sangue em sua língua por estar prendendo um pouco forte demais o seu lábios entre os dentes, ela desejava com cada pedaço do seu ser o corpo da mulher, a bunda dela, os peitos dela, não importava o que fosse, era ela quem Billie queria.

A boca dela com aquele batom vermelho e aqueles peitões, e ela pensa por um segundo enquanto está gemendo "seria demais fazer uma espanhola ali". Mais uma vez ela balbucia o nome da mulher.

–S/n..

Tão baixo que nem a própria consegue ouvir pela onda de prazer que se espalha em seu corpo e que toma conta do seu cérebro, Billie fecha os olhos com força e acelera seus movimentos para que chegue logo ao seu limite pensando na amada.

Ela abaixa a cabeça fazendo seus cabelos loiros caírem sobre seus olhos a fazendo fecha-los novamente e ver a imagem perfeita de S/n cavalgando sobre seu pau, com aqueles peitos balançando e segurando forte seus cabelos enquanto geme de maneira depravada.

O líquido quente escorre pela mão da mulher que se sente aliviada e ao mesmo tempo frustrada por abrir os olhos e não encontrar S/n ali com ela.

Billie queria, ela desejava que S/n sentisse o que ela estava sentindo agora, nem que fosse por telepatia.

O horário permite que ela encoste sua cabeça no travesseiro e pense no orgasmo que acabava de ter pensado na, segundo Billie, mulher mais perfeita que já pisou na terra, Billie deseja como louca o beijo de S/n. Ela tentaria desligar a mente agora para tentar dormir o resto de noite que resta e olhar os olhos castanhos amanhã como se nada tivesse acontecido.

A noite foi feita para fazermos coisas que nos arrependemos ao amanhecer.

...

–Vai ser perfeito amiga, pensa comigo, uma festa de aniversário com você como tema –Zoe dizia animada rodando na cadeira do escritório –Eu tô até vendo as manchetes, a herdeira mais cobiçada de Chicago, junto da maior empresária no ramo de cafeterias juntas, melhor combinação impossível.