❝Porque você é meu anjo. Só minha.❞
❝Eu sou sua - só sua - sempre sua.❞
𝑇𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑢, 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑡𝑜, é 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑎.
É 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑟...
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𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 – 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍
— O que você quer dizer com 'não quero estudar'? — Ele perguntou, inclinando para mais perto de mim. Mordi meu lábio inferior tentando não me distrair com ele. Mas era impossível.
Meu corpo se aqueceu e meu estômago se revirou quando seus olhos desceram pelo meu corpo. Ele trouxe dois dedos para dentro da minha camisa e os pressionou contra meus ossos da clavícula.
— Na verdade, eu queria me desculpar — ele afastou a mão do meu peito.
Coçou a parte de trás da cabeça. — Se desculpar? — Ele perguntou confuso.
— Sim, não deveria ter feito perguntas tão pessoais antes... não somos amigos nem nada.
— Ai, pensei que éramos amigos — Mattheo riu.
Olhei para o chão, evitando o contato visual com Theo. — Só aceite a desculpa. — Eu disse, brincalhona.
— Tudo bem — ele levantou as mãos em sinal de rendição. — Eu perdoo você.
— Bom, agora deveríamos estudar algo, considerando que estou reprovando em Transfiguração — virei para a mesa, abrindo um livro de Transfiguração.
— Ok — Mattheo andou ao redor da mesa para o lado da Professora McGonagall, olhando em volta da mesa dela.
— Aqui — ele sorriu enquanto levantava um pote de vidro.
— Eca! Mattheo! — Eu dei um passo para trás enquanto ele continuava a se aproximar de mim com um pote cheio de besouros.
— Com medo de um pequeno inseto, princesa? — Ele inclinou a cabeça para o lado, a mão dele envolvendo minha cintura, apoiando em minha parte inferior das costas, segurando o pote na minha frente.
Eu não estava prestando atenção no pote, eu estava focada na mão dele nas minhas costas e em seu olhar intenso.
— Não — eu disse com confiança.
— Você parece bem assustada — ele riu.
— Ok, vamos acabar com isso — peguei o pote dele e o coloquei na mesa.
Da última vez que estudamos, tentei transformar o besouro em um botão e falhei.
— Bem, você precisa tirar o besouro do pote para fazer o feitiço — Mattheo se aproximou ao meu lado.
— Eu sei — estudei sua mandíbula afiada enquanto ele olhava para a mesa. — Eu só não quero tocar nele.
— Eu faço isso por você, princesa — ele riu, pegou a tampa do pote e pegou um besouro, colocando na mesa na minha frente.
— Mattheo, isso é nojento — olhei para o besouro disfarçado.
— Quanto mais rápido você fizer o feitiço, menos nojento será, será um pequeno botão.
