❝Porque você é meu anjo. Só minha.❞
❝Eu sou sua - só sua - sempre sua.❞
𝑇𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑢, 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑡𝑜, é 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑎.
É 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑟...
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𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 – 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍
— Você está com medo de mim? — Mattheo perguntou baixinho.
Mattheo e eu nos sentamos em minha cama depois que me arrumei para ir à escola. Eu me sentia mal por fazer Mattheo dormir na cama antiga de meus colegas de quarto, mas não queria que ele fosse embora e também não o queria ao meu lado.
— Sinto muito.
— Pare de se desculpar. Está tudo bem. — Mattheo pegou minha mão, mas depois se afastou. Tentei esconder isso, mas sempre que ele me toca, eu me arrepio um pouco.
Peguei sua mão e a coloquei ao lado do meu colo: — Eu amo você. — Eu disse a ele: — Não tenho medo de você. Só preciso de alguns dias para relaxar e superar tudo isso.
— Eu amo você, Aurora. É por isso que vou consertar isso.
— Qual é o seu plano? — Perguntei.
Mattheo falou hesitante: — Eu vou ir matar ela hoje.
— Você não vai me deixar ir com você — suspirei.
Ele nunca me deixaria ir com ele para matá-la, especialmente depois do que aconteceu ontem.
— Não posso deixar que você se machuque.
Fechei os olhos, respirando fundo.
— Você vai para a aula e, quando terminar, eu já estarei de volta — Mattheo disse, apertando minha mão.
— E se–
— Não. Não pense assim. — Mattheo me interrompeu. Levantando, ele tirou a gravata.
— Eu te amo, Anjo, e te vejo em breve.
Levantei e envolvi meus braços em sua cintura. Eu sabia que havia uma chance de ele não voltar, mas não conseguia pensar nisso.
— Eu direi que te amo quando você voltar — eu disse, e Mattheo passou os braços em volta de mim, abraçando-me com força.
Mantive meu rosto enterrado em seu peito enquanto chorava. Mattheo esfregou pequenos círculos em minhas costas.
— Eu amo você — ele me disse novamente, com a voz firme e calma, como se estivesse chorando.
Olhei para ele e, quando vi que ele também estava chorando, chorei com mais força em seu peito.
Não quero que ele vá embora. — Me deixe ir com você.
— Não — Mattheo se afastou, mas eu o abracei com mais força.
— Por favor — sussurrei. — Não quero que você me deixe. — Meu coração doía.
Minha mente se acelerou com todas as possibilidades terríveis que poderiam acontecer com ele.
