𝟒𝟕. 𝐓 𝐑 𝐀 𝐍 Ç 𝐀

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Quais músicas vocês acham que lembram essa história e o relacionamento deles?

Quero fazer uma playlist.

𝐌𝐀𝐓𝐓𝐇𝐄𝐎 – 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄

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𝐌𝐀𝐓𝐓𝐇𝐄𝐎 – 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄

Jesus Cristo, eu quero a porra de um cigarro.

Bufei ao sair do Grande Salão depois do almoço, não vou para o resto das minhas aulas. Não suporto estar nelas.

Só penso em Aurora, isso dói pra caralho.

Ela não quer que eu a visite, e isso é péssimo.

Faz dois dias que fui à casa dela e conversei com ela pela primeira vez desde que tudo aconteceu. — Conversei — ... Zombei em voz alta, nós não conversamos. Não sobre o que realmente precisávamos conversar.

Quero que ela se sinta à vontade para me contar o que aconteceu na masmorra, mas não sei como deixá-la à vontade se ela não quer falar comigo.

Pensei em escrever para ela, mas ela provavelmente ignoraria. E nem sei o que eu diria, além disso, ela precisa descansar.

Isso está me matando, pensar nela constantemente. Pensar no que ela está fazendo, como ela está, será que ela está pensando em mim? Será que está pensando em coisas boas a meu respeito?

Meu Deus, quero sair de minha própria cabeça!

Quero gritar, porra. E PRECISO DA PORRA DE UM CIGARRO!

Eu parei há um tempo atrás porque... Aurora me disse que era ruim para mim, o que eu sabia, mas o fato de ela se preocupar que era ruim para mim foi o suficiente para me fazer parar.

Tudo o que eu sou, tudo o que eu sinto, é tudo dela. É por isso que não consigo parar de pensar nela, ela é a porra da minha vida inteira. Nunca tive ninguém como ela e não quero ter, eu a quero.

Eu a quero aqui, em meus braços. Quero ser suficiente para ela.

Mas ela não precisa de mim, ela tem seus pais e seus amigos. Ela tem pessoas que a amam, mas ela é tudo o que eu tenho.

Não sei como vou conseguir passar essa semana sem ela e depois mais uma semana.

Subi as escadas em direção ao dormitório dos meninos.

Ao abrir a porta – Ian, meu colega de quarto, estava sentado em sua cama, com uma pilha de papéis e livros à sua frente.

Ele levantou a cabeça de seu livro e seus olhos se arregalaram um pouco. Ele ainda tem medo de mim, é hilário pra caramba.

— Você tem um cigarro? — Perguntei, fechando a porta atrás de mim.

— Não — ele disse.

Abri as gavetas da minha mesa de cabeceira e vasculhei, por favor, que houvesse um maço velho aqui... Não, só meias, cuecas e camisinhas. Ótimo. Além de não ter cigarro nenhum, me lembro da Aurora de novo, sim, pelas camisinhas e sim, me sinto um merda por pensar nela depois de ver camisinhas. Nem sequer usamos mais, ela toma anticoncepcionais.

𝐀𝐃𝐃𝐈𝐂𝐓𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌. 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 (+𝟏𝟖)Onde histórias criam vida. Descubra agora