𝟒𝟔. Á 𝐆 𝐔 𝐀

257 26 13
                                    

Atualizações todas as segundas, quartas e sextas!

Qual vocês acham que é o melhor horário para publicar essa história?

Qual vocês acham que é o melhor horário para publicar essa história?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍

— Agora nos conte – desde o início – tudo o que aconteceu ontem — disse Martin.

Deitei em minha cama de hospital, mexendo em meu cobertor.

Eu me acalmei, almocei e percebi que a única maneira de sair daqui o mais rápido possível é se eu começar a falar.

Não quero ter que reviver o que aconteceu ontem, mas se eu quiser ir para casa e ficar em minha própria cama, terei que enfrentar isso em algum momento.

Engoli meu nervosismo. — Mattheo foi embora... e eu estava no meu dormitório sozinha me preparando para tomar banho quando ouvi minha porta se abrir. — Sussurrei, com o coração batendo no peito.

— Então uma mulher, ela estava lá dentro e lutando comigo – e–eu não consigo me lembrar... — Inspirei um suspiro trêmulo.

— Está tudo bem, Aurora, leve o tempo que precisar — disse Martin.

Eu me virei para minha mãe ao meu lado esquerdo e agarrei sua mão.

Ela apertou de volta, dando um leve sorriso para mim.

— Eu consegui lutar com ela por um tempo, mas então um homem apareceu atrás de mim.

Os olhos de meu pai caíram.

— Eles me transportaram para algum lugar, não sei onde. Acho que foi na ca– antiga casa do Mattheo. — Eu continuei. — Quando chegamos lá, Mattheo já estava sendo torturado. — Limpei minha garganta, tentando não chorar.

— Quem são eles? — Perguntou Martin.

— Comensais da morte. Tiffany e D–David. — Eu me senti tremendo de medo ao falar sobre eles.

— Tudo bem, continue se você puder — disse Martin em voz baixa.

Eu inalei. — Ela usou a Maldição Cruciatus em mim e eles me amarraram, ele me levou para a masmorra e ele – ele tentou– — Engoli outro nó na garganta, sentindo as lágrimas queimarem meus olhos.

— Ele tentou se forçar sobre mim, mas eu o impedi — sussurrei, sentindo-me enojada em minha própria pele.

— Como você o impediu? — perguntou Martin.

Sua voz sumiu quando ouvi a risada de David.

Tapei meus ouvidos, mas isso não impediu os sons dele rindo. "Eu quero um pedaço de você." Ele rosnou em meu ouvido.

Senti o peso de seu corpo em cima de mim.

— Por favor, pare. Eu quero parar. — Gritei, fechando os olhos.

𝐀𝐃𝐃𝐈𝐂𝐓𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌. 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 (+𝟏𝟖)Onde histórias criam vida. Descubra agora