𝟐𝟒. 𝐊 𝐀 𝐈

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𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 – 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍

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𝐀𝐔𝐑𝐎𝐑𝐀 – 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍

— Aurora.

Inspirei rapidamente enquanto calafrios percorriam minha espinha, e me virei lentamente, chocada com a visão à minha frente.

— Sinto muito, Aurora.

— Como assim, você sente muito? — Perguntei, movendo meus olhos para suas mãos cobertas de sangue.

— Ian, o que aconteceu? — Comecei a andar até ele, suas mãos estavam tremendo e ele estava chorando.

— Quando entrei em nosso dormitório e ele estava deitado em uma poça de seu próprio sangue — Ian gaguejou, meu coração caiu.

— Onde ele está? — Olhei para Ian com meus olhos cheios de lágrimas, ele inalou lentamente e balançou a cabeça.

— Onde ele está?! — Eu gritei.

— Na ala hospitalar, mas iss– — imediatamente fui em direção à ala hospitalar.

Eu só podia imaginar o que seu pai e seus vis Comensais da Morte fizeram com ele, meu coração estava batendo forte no peito enquanto eu corria para a ala hospitalar.

Abri as portas da ala hospitalar, revelando meu pai ali parado.

— Auror–

— Onde ele está? — Tentei passar pelo meu pai, mas ele me impediu.

— Você não quer ver ele assim — meu pai me segurou enquanto eu tentava passar por ele.

— O que você quer dizer com assim?! — Entrei em pânico.

— Ele não parece ser ele mesmo, está muito machucado.

— Ele vai ficar bem? — Eu chorei, minha respiração estava trêmula e irregular. Eu só queria vê-lo, queria abraçá-lo. Queria me desculpar pelo que disse a ele.

— Pomfrey disse que ele passou por muita coisa e precisa descansar, só o tempo dirá — meu pai me abraçou.

— Eles sabem o que aconteceu com ele? — Eu chorei no peito do meu pai.

— Ele foi severamente espancado e crucificado duas vezes — explicou meu pai. Eu não conseguia nem imaginar a dor pela qual ele passou, nunca mais quis sair do lado dele, me sentia culpada. Fui má com ele da última vez que o vi, fugi dele, deveria ter ficado com ele – talvez se tivesse ficado, nada disso teria acontecido.

— Eles acham que foi o pai dele, é a única explicação razoável — meu pai se afastou do abraço e enxugou minhas lágrimas.

— Você sabe se ele estava em contato com o pai? — Ele perguntou.

— Sim, ele – ele foi vê-lo, só disse que precisava conversar com ele.

— Você não pensou em contar a ninguém? — Ele perguntou em um tom mais agressivo.

𝐀𝐃𝐃𝐈𝐂𝐓𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔 | 𝐌. 𝐑𝐈𝐃𝐃𝐋𝐄 (+𝟏𝟖)Onde histórias criam vida. Descubra agora