Capítulo 8

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Emily Lee

A Sophia ligou para o fornecedores e conseguiu com o fornecedor do México e chega em pouco dias e o Heitor foi falar com o papai Noel.

— Eu vou levar ele em casa quando ele terminar de falar com o papai noel — avisei a Sophia sem deixa de olhar para o Heitor.

— Você não pode colocar ele sei lá em um táxi, ou pedi um Uber? — a Sophia perguntou

E olhei para ela perplexa, como ela pode falar assim.

— E claro que eu não posso fazer isso, ele só tem seis anos é uma criança....

— Mas você nunca sai da loja em horário de funcionamento...

— Eu não vou demorar, e você pode me cobrir enquanto isso...

— Está bem, mas amiga tem alguma coisa que você não me contou? — ela perguntou com um olhar de desconfiança.

— O que isso quer dizer? — perguntei a ela segurando a risada por conta da cara dela.

— Você nunca saiu cedo do trabalho, e você nunca resolve isso pessoalmente, já teve seis crianças esquecidas na loja e você nunca resolve pessoalmente...

— Bom acho que o papai Noel não vai me ajudar — o Heitor falou chegando perto de nós duas com um olhar triste e eu me abaixei para falar com ele.

— Por que você está dizendo isso meu anjinho? — perguntei limpando uma lágrima que escorria no rostinho dele.

— Porque eu contei para ele sobre o pedido para o meu pai e ele perguntou se eu queria um patins — ele falou me abraçando e a Sophia olhou para gente de uma maneira que eu não sei descrever.

— Sinto muito meu anjinho, agora vamos para casa até o seu pai deve está preocupado. — falei e ele fez que sim e segurou a minha mão com força. — Eu já vou Sofia em cerca de uma hora eu estou de volta — falei.

— Uma hora — ela falou em choque e eu sair andando o mais rápido possível para longe dali.

Fomos andando até o estacionamento e no começo ele estava calado e com certeza estava pensando, quando chegamos perto do meu carro ele parou e olhou para mim.

— Vamos meu anjinho — o chamei.

— Você tem namorado? — ele perguntou, e não acreditei que até ele ia se meter na minha vida amorosa inexistente.

— Não Heitor, eu não tenho namorado — falei.

— Por que não? — ele falou pegando na minha não e fomos andando.

— Porque eu não tenho tempo para namorar — falei destravando o alarme do carro.

— E quanto tempo é preciso para namorar? — ele me perguntou e eu acabei sorrindo.

— Bem mais do que eu tenho agora — falei e é verdade eu mal tenho tempo para me coça imagina o restante. — Eu sou muito ocupada...

— Eu também sou muito ocupado, mas mesmo assim eu tenho uma namorada — ele falou e eu olhei para ele sem acreditar, afinal ele acabou de sair das fraldas e basicamente um bebê que se dúvida eu ainda consigo colocar no colo.

— Você tem uma namorada? — perguntei ainda surpresa.

— Sim, a Maria Luiza, todo mundo chama ela de Malu, ela é da minha turma lá na escola — ele falou tentando tirar o casaco e eu fui ajudá-lo.

— Sério, e como a Malu é? — eu perguntei.

— Ela se parece com você, é bonita e sempre cheira as flores — ele falou e me fez dá um sorriso.

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