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A broken heart is all that's left
I'm still fixing all the cracks
Lost a couple of pieces when
I carried it, carried it, carried it home
I'm afraid of all I am
My mind feels like a foreign land
Silence ringing inside my head
Please, carry me, carry me, carry me home
Duncan Laurence - Arcade
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Uma vez Bella me contou sobre a tal Lei de Murphy. Nós estávamos fazendo fofoca sobre uma menina de nossa escola, do meu ano, que tinha engravidado do namorado só para descobrir que ele estava traindo ela com a melhor amiga — e o pior, ele tinha decidido que iria assumir a criança, mas que continuaria com a amiga. Foi aí que Bella disse que não tem nada ruim que não possa ficar pior. Real.
Até agora eu estava tentando ignorar o fato de que toda a minha vida tinha mudado da água para o vinho — ou melhor, sangue —, estava tentando focar em minha vingança contra Victoria, e vivendo um dia de cada vez. Se não fizesse isso, tenho certeza que surtaria. Estava tentando ver o lado positivo das coisas, por mais difícil que fosse, e estava dando certo. Isto é, até eu sentir o cheiro incrível que emanava da minha irmã.
Mesmo da distância em que estava, e com a mistura de cheiros da floresta, do carro, dos vampiros e de um lobo, o cheiro que se destacava era o dela. Era quente, doce, o mais doce que eu já tinha sentido...Minha boca encheu de veneno, meu corpo inteiro tencionou. Eu queria aquele sangue, imaginava ele descendo quente por minha garganta, a sensação de euforia que me traria seria indescritível.
Em um flash, tinha saído da casa e meus olhos caíram sobre ela; cabelos castanhos-escuros, com alguns fios avermelhados que brilhavam na pouca luz do sol que conseguia sair por entre as nuvens. Pele alva, sardas no nariz e maçãs do rosto, cheiro de flores e sangue puro, quente. Olhos quase pretos, me encarando arregalados e cheios de lágrimas salgadas. O coração estava batendo rápido, bombeando sangue para o resto do corpo magro e franzino, a artéria carótida esquerda pulsava, e o cheiro...
Ela seria minha. Ninguém podia me impedir de chegar até ela. Eu tinha que tomar aquele sangue doce, nada me pararia. A hora era agora.
— Merda, Edward, tira a Bella daqui. Agora! — uma vampira baixinha apareceu na minha frente e segurou o meu rosto com as mãos pequenas; rosnei. Como ela ousa me tocar? — Giulia, Giulia, me ouça. Foca em mim. Aquela é a Bella, sua irmã. Sua irmã.
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Casualty ♟ Jasper Hale/Whitlock
RomanceIsabella e Giulia Swan não poderiam ser mais diferentes; eram como água e óleo, tanto que quando Bella decidiu ir morar com Charlie para que Renée tivesse mais liberdade com o novo marido, ou boy toy como Giulia gostava de falar, Giulia ficou. Embor...