Capítulo 9

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O mastro saiu, eu relaxei. Imediatamente ele penetrou-me novamente. Algo me dizia que era apenas o começo, que ele não havia me penetrado nem um terço de sua monstruosidade.

A besta agarrou-me pela cintura e suas garras, mesmo sem propósito, arranhavam-me. Ele me penetrou, forçou a entrar mais e mais.

Eu estava violada, arrombada, e aquilo não estava perto de acabar.

– Ah, Sven... Por favor, pare... – Choraminguei.

A besta rosnou. Não queria parar. E parece ter ficado enfurecido pelo pedido.

Como resposta, ele tirou aquele mastro e quando voltou a penetrar-me, veio com tudo.

Minhas pernas perderam a força e eu teria desabado sobre aquela pedra se a fera não me segurasse firme pela cintura, forçando meu quadril a ficar erguido, com minha vulva a sua disposição.

E então, eu gritei alto. E gritei mais, e continuei a gritar.

Ele novamente saiu, e voltou a penetrar-me com força. Seu mastro groso como um punho me arrombava cada vez mais... E mais, e eu estava melada, suada, chorando. Meus olhos fechados com força.

E então, ele parou. Sem tirar aquele mastro, e respirava pesado. Sua respiração contra minhas costas. Eu parei de gritar e chorar, mas esperava por mais dor... Pois sabia que aquilo não tinha fim.

Sua língua áspera passou por minhas costas. Senti-o chegar bem próximo do meu ouvido e ali ele também passou a língua, uma baba morna ficando por meu corpo.

Lentamente, ele deslizou seu mastro para fora do meu corpo, e eu me senti aliviada, mas estranhamente, vazia.

Sua língua voltou para minhas costas, e foi descendo... Até chegar entre minhas pernas, na minha vulva que ardia de dor e algo desconhecido.

Ele começou a lamber... E foi lambendo mais e mais. A dor foi passando. Junto com o medo. E o desejo voltou, e eu gemi... Mas não de dor.

Absurdamente, eu o queria de volta.

– Ah Sven... – eu gemi, rebolando, o desejando.

O animal rugiu baixo, penetrou-me com sua língua. Parecia satisfeito.

Meu corpo estava quente, eu suava. Gemia alto.

E, inesperadamente, ele parou de lamber minha vulva.

– Sven? – Reclamei, quase abri meus olhos e olhei para trás, mas desisti quando o senti forçar a penetrar-me novamente.

Suspirei profundamente e esperei pela dor.

Ele penetrou-me lentamente, e a dor não veio. Minha vulva ardia, mas o desejo era maior.

Gemi alto, de prazer.

Besta uivou alto como um lobo e penetrou-me com força... E rapidamente começou a penetrar-me com movimentos rápidos de vai e vem me fazendo gemer alto a cada investida.

E ele uivou novamente... E novamente.

E meu desejo foi tomado por visões apavorantes.

Minha irmã Sara, sendo violada por um enorme lobo, e quando o mesmo uivou e se entregou ao prazer, ele mordeu seus seios, e arrancou pedaços de sua carne, enquanto ela gritava de dor, até que a morte a levou.

Meus olhos se abriram... As chamas formavam nossa sombra sobre as arvores. E eu pude ver a grande sombra atrás de mim, me possuindo.

Quando a fera retirou suas garras de sobre minha cintura, eu me afastei e o encarei.

Era enorme, com uma grande boca cheia de dentes que rugia para a lua, o pelo castanho amarronzado. Seu corpo semi-homem, semilobo, exibia o grande mastro que me possuía a segundos atrás.

Eu gritei, e a besta me encarou com seus grandes olhos vermelhos.

Tudo que eu pude fazer foi correr.

Saltei daquela pedra e corri o mais rápido que pude para a floresta escura da noite, me arranhando nos gravetos, não ousando olhar para trás até que fui agarrada pelos cabelos.

Era a besta. Que me puxou para ele, segurou-me pela cintura e imediatamente me penetrou.

Foi ai que ele uivava, parecia em êxtase.

Ele me levou ao chão e me pôs de quatro, me segurou firme, impedindo que eu fugisse.

Sua fúria sexual fora tanta que ele continuava a puxar-me os cabelos e penetrar-me com força. Intenso, profundo, num vai e vem acelerado.

Meu corpo não doía mais, parecia ter se acostumado com aquele mastro animalesco, se alargando, adaptando-se. Mas ele era tão grande e grosso que podia senti-lo bater dentro de mim. Era meu corpo avisando-o que ele não poderia ir mais fundo.

Minha vulva estava latejante novamente, meu corpo cedia a besta. Apoiei minhas mãos no chão e ergui meu quadril, o aceitei... A besta soltou-me os cabelos e segurou-me pela cintura.

Eu gritei de prazer e fui ficando tremula, cada vez mais tremula e meus olhos se perderam... Meu ar faltou e algo aconteceu.

Meu corpo caiu ao chão, eu estava esgotada. Tomada por um estado de êxtase inédito, intenso.

Tentando reestabelecer minha respiração, minutos se passaram e não ousei olhar para trás.

Até que...

– Você é foi tão incrível... – Eu o ouvi dizer com a voz resfolegante, e uma felicidade cresceu dentro de mim. Sven estava de volta.

Virei-me, e com medo o encarei. Lá estava ele. E sorria.

– Sven! – Gritei seu nome, levantei-me e me joguei contra seu corpo humano.

– Sinto muito. – Ele murmurou em meu ouvido, e beijou meu ombro. – Nunca mais precisara passar por isso, eu garanto.

 – Nunca mais precisara passar por isso, eu garanto

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