Capítulo 7

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Sven ficou de pé, com facilidade, me levando em seu colo. Fazendo-me esfregar em seu mastro rijo, e me fazendo perceber o quanto ele era absurdamente alto e forte.

Beijando-me, ele me pôs no chão. De pé, a frente dele. Logo, ajoelhou-se a minha frente.

– Sven... Oh não. – Murmurei, quando ele encaixou seu rosto entre minhas pernas e passou sua língua sobre meu centro quente e pulsante. – Ah, Sven... – Gemi alto, quando fechei meus olhos e me entreguei aquele prazer.

Sua língua tocava-me profundamente, enquanto seu polegar estimulava um ponto curioso. O mesmo pequeno botão que me fizera acordar suada em muitas noites de pesadelo.

Eu passei a gemer alto. Não tinha mais controle algum sobre meu corpo. O vento frio passava por meus peitos, fazendo-me arrepiar-se completamente, junto ao prazer mundano que Sven me proporcionava.

Então era isto que as mulheres mundanas sentiam? As prostitutas de que vovó dizia.

Sven erguei-me sobre seus ombros, ainda beijava-me entre as pernas, me fazendo alucinar. Ele caminhou comigo, e quando senti meu corpo descer, estava sobre um pedra.

Abri meus olhos e me surpreendi. Sven parecia ainda maior e mais forte.

– Anne... – Ele disse meu nome com a voz estranha, gutural. – Confia em mim?

Ele abriu minhas pernas e me manteve ali, exposta.

– Sim. – gemi.

– Feche os olhos. – ele pediu.

– Por quê? – Olhei o seu corpo e nossa... Seu abdômen tinham músculos profundos, pêlos seguiam por um caminho que levava meus olhos até o... Por Odin, era assim um mastro de um homem excitado?

Era enorme, e balançava de forma pesada. Tinha veias proeminentes por todo ele. Como aquilo caberia em meu corpo?

– Fique calma, Anne... – ele disse, e passou uma de suas mãos em minha intimidade, dois dedos entrem em mim e eu gemi alto. – Apenas feche os olhos, e aja o que houver não os abra.

Assenti.

Respirei profundamente e fechei meus olhos. Os dedos de Sven continuaram em mim, entrando e saindo, me arrancando gritos de desejo.

Novamente senti sua língua... Mas foi estranho, estava áspera, seus lábios sugaram-me com força.

Ouvi um estalo. Apavorei-me.

Sven enfiou sua língua mais profundamente, estava mais áspera. Mais quente. Eu já estava mole, alucinando, caminhando para o desconhecido. Quando o senti afastar-se.

– Irei te virar, não abra os olhos... – ele disse. Suas palavras tinham um tom diferente, sua voz estava grossa, rouca.

Meu peito tocou aquela pedra gelada, apoiei meu rosto sobre minhas mãos e senti Sven afastar minhas pernas, levantar meus quadris.

– Não abra os olhos. – sua voz não era mais a mesma.

Eu obedeci.

Eu pulsava, meu corpo se remexia, eu queria o prazer que ele me proporcionava.

E ouvi outro estalo. Sven rugiu. Senti sua língua áspera passar por entra minhas pernas, até mais além, indo até minhas nádegas.

Oh, aquela língua não era mais humana. Aquilo era Sven, se tornando o demônio que eu temia que ele fosse. E ele ia me matar, e eu não poderia fazer nada. Eu o queria.

Aquela longa e áspera língua passou a lamber-me... E novamente eu me acostumava ao toque, e só queria que aquilo não acabasse. Meu corpo se remexia, numa dança mundana cada vez que aquela língua passava por mim, da frente até atrás.

Naquela pedra, com os peitos espremido sobre a superfície dura e o rosto apoiado nas mãos, eu ergui o quadril e máximo que consegui e gemia, gritava por Sven e o desejava insanamente.

E pude ouvir mais estalos, como ossos se partindo.

Até sentir pelos roçarem meu corpo e um bafo quente sobre minha intimidade, a língua grossa e áspera entrar e sair de minha carne, como os dedos de Sven fizera antes, e, meu coração ser tomado pelo medo. A razão enfim surgia em mim.

– Sven? – Chamei por ele e a língua não me possuía mais. – Sven...

Ele não respondeu. No lugar de suas palavras, um rugido alto, apavorante.

Lágrimas desceram de meus olhos fechados.

Senti-o forçar minha intimidade. Ah, meu corpo pequeno... Minha pequena flor. Violada por um mastro sobrenatural. Monstruoso.

Era como se o monstro que havia tomado o lugar de Sven, forçasse seu punho em mim.

Doeu, eu chorei alto.

A besta forçou ainda mais.

Aquilo rasgou um caminho para dentro de mim. O mastro animal, grosso e bruto, arrombou-me.

A besta rugiu. Eu gritei de dor.

Lembrei-me das palavras de Sven; Não abra os olhos. Causarei-lhe dor. Confie em mim.

Não sei se poderia suportar por mais tempo.

A Sombra do LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora