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De uns tempos pra cá, Alicia e Stefan se aproximaram bastante. Arriscaria dizer que eles são quase melhores amigos, principalmente agora que ele está namorando sua irmã gêmea, o que só aproximou mais os dois. Ambos estão construindo uma bela amizade. Agora, Alicia está no Grill com suas melhores amigas.

— Bom, eu estava falando com a vovó e ela disse que o cometa é um sinal de mau agouro. Da última vez que passou pela cidade, aconteceram muitas mortes, foi tanta carnificina que criou um leito de atividades paranormais — diz Bonnie.

— Hum, e aí você pediu mais uma dose pra vovó e ela falou dos zumbis alienígenas, e depois? — fala Caroline, agora olhando para Elena.

— Depois nada.

— Você e o Stefan conversaram a noite toda... e não houve nenhum beijo roubado ou nenhum tipo de toque carinhoso? — indaga Caroline.

— Não, ainda não chegamos até aí — responde Elena, triste.

— Nenhum aperto de mão? — pergunta Caroline.

— Não.

— Aí, Elena, somos suas amigas, tá? Você tem que contar mais detalhes pra gente.

— Oh, eu não quero saber da vida sexual da minha irmã, não! Me tirem dessa — diz Alicia, que automaticamente recebe uma cotovelada de brincadeira da irmã.

— Gente, sério, não aconteceu nada demais, só conversamos...

— Tá, mas esse bloqueio é esse!? Pula logo em cima dele! É muito fácil, olha, ele gosta dela, ela gosta dele... SEXO.

— Profundo... — diz Alicia, tirando uma com sua loira.

— Ei, aonde você vai? — pergunta Bonnie a Elena, que estava se levantando.

— A Caroline tem razão, é fácil. Se eu ficar aqui por muito tempo, vou acabar desistindo de fazer o que acordei determinada a fazer, e você, maninha, vem comigo. — diz, arrastando sua irmã pelo braço.

— O que!? Mais nem morta! Não vou ficar de vela pra você e pro Stefan, não.

— Nossa, você é tão dramática, Alicia! — fala Bonnie, morrendo de rir junto com Caroline.

— Tá bom, chega de palhaçada e vem logo, Alicia!

As irmãs saem da mesa e vão a pé para a mansão Salvatore, pois Elena não queria ir de moto até lá. Então, Alicia deixou sua "baby" em casa. Chegando na mansão Salvatore, Elena encontra uma campainha e bate. A casa era bastante antiga, com um toque rústico e elegante. Ambas esperam pacientemente por alguém para abrir a porta.

— Sério, eu não acredito que você me convenceu a vir até aqui.

— Eu não convenci, eu te arrastei — fala Elena, orgulhosa.

— Eu te odeio, Eleninha.

— Também te amo, Alicinha — fala Elena, rindo da cara da irmã. Quando ela ia bater na porta novamente, a porta se abre...

— Ei, não! — Alicia impede que sua irmã entre.

— O que? — pergunta Elena à sua irmã.

— Tá louca? Vai entrar assim na casa do cara?

— Ele é meu namorado, Alicia, e a porta está aberta...

— Elena, vocês namoram há o quê, 5 minutos? Fala sério! Você nunca viu nenhum filme de terror?

— Para de palhaçada e vem logo — fala Elena, empurrando Alicia.

Ambas adentram a mansão, até que veem um corvo vindo bem na direção delas. Elas se abaixam com medo e depois olham para trás. Quando Alicia vai olhar para frente, encontra um lindo par de olhos azuis a centímetros dela, analisando-a como se fosse um pedaço de carne.

Alicia Gilbert - Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora