summer pregnancy.

𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆

𓎖 👧🏻 𝗩𝗜𝗡𝗡𝗜𝗘 𝗛𝗔𝗖𝗞𝗘𝗥 ¡! ٠ ꗃ 𖥔 ࣪˖
vin ! twenty two ! the dad

Termino de conversar com as enfermeiras, já que Paige havia decidido fazer parto normal. Nós já tínhamos a médica escolhida desde os seis meses.

Depois da loira ter deitado na maca, Violet e Pérola a ligaram enlouquecidas, sendo que Merlia ainda nem nasceu.

Ri da cara dela, que estava morrendo de dor mais ainda respondendo as meninas. Depois entendi que ela realmente estava sentindo muita dor e corri para desligar o telefone e dar um jeito da dor dela aliviar.

Agora ela está em cima de uma bola, se mexendo em movimentos circulares, enquanto fazia milhares de caretas.

As vezes eu a filmava e ela sorria fraco, mandando um joinha pra câmera.

— finalmente né! — dou graças a Deus que meus pais chegaram e os abraço, vendo a mãe de Paige chegar logo atrás.

— quase que essa mulher infarta no carro. — meu pai diz, indo até Paige. — tudo certo? — ela assente pra ele.

— não precisava dessa loucura toda, mãe. — digo a ela, que beija minha bochecha.

— fiquei nervosa ué. — ela também vai até Paige, e por um olhar ela diz que tá sentindo muita dor mas conseguiria conversar normalmente. As enfermeiras já haviam dito que ela estava com três de dilatação.

Depois de um tempo, meus pais e a mãe de Paige saem do quarto, já que o trabalho de parto estava começando.

Levaram a loira para uma banheira quente, e coloquei um short indo até lá, e entrando na água junto com ela. Sento em sua frente, a abraçando de um jeito que nem encostasse em sua barriga.

Acariciei suas costas de leve, molhando com um pouco de água.

A médica tinha ensinado uma massagem para que Merlia encaixasse direitinho para nascer, e assim eu fiz.

— ai meu Deus! — ela leva a boca até meu ombro, para que não gritasse muito alto. Ela estava visivelmente sentindo muita dor, e eu faria de tudo para que parasse.

— acha que ela nasce aqui? — pergunto beijando seu ombro levemente, sentindo ela relaxar um pouco mais. Significa que a dor parou.

— acho.

E assim foi.

[...]

Limpo a lágrima que caia enquanto via a loira acariciar os cabelinhos claros de Lia. Vou até elas, beijando a testa de Paige, e admirando o rostinho perfeito da minha filha.

— ela é linda. — Dow me encara, recebendo mais um beijo meu.

— eu sou o pai né? — brinco, acariciando de leve a bochecha dela.

— espero que ela não seja convencida que nem você, então. — rio, indo até a bolsa dela e pegando o protetor labial que ela trouxe, indo até ela novamente e passando em seus lábios.

— seus pais podem entrar?

— claro. — ela diz, e na mesma hora sua mãe adentra ao quarto, com seu pai atrás.

— ai meu Deus, ela é perfeita. — ela me abraça de lado, e retribuo admirando as duas meninas a minha frente.

— parabéns filha. — o pai dela, a beija na testa, e Paige sorri. — parabéns Vinnie!

— muito obrigado! — o abraço. — vou cuidar bem delas.

— acho bom. — ele brinca, saindo do quarto, para que meus pais entrem.

E a partir daí foi só babação de ovo, e muito choro.

Infelizmente nenhum dos nossos amigos poderiam visitar Merlia e Paige hoje, já que ela é recém nascida e não podia ter muitos contatos com pessoas de fora, mas creio que amanhã eles a venham visitar.

— tá com fome? — pergunto a loira, que assente, deixando Merlia na caminha ao lado da sua. — você foi fenomenal! — a elogio por nenhum momento ter ficado fraca, e sim cada vez mais forte.

— obrigada por estar do meu lado. — a abraço forte, dessa vez sem sentir a barriga entre nós, oque é bem estranho.

— sempre. — beijo seus lábios devagarinho e deixo minha cabeça na sua, observando Lia se mexer um pouquinho. Ela era realmente muito linda, olhos castanhos mas o cabelo bem clarinho.

— achei que ela ia nascer com o olho azul.

— ela vai matar a gente. — solto uma risada junto com ela. — na verdade você, eu teria inveja da minha mãe ter olho azul e eu não.

— quero nem pensar nisso. — ela senta na cama novamente, terminando de comer o sanduíche que trouxeram, e entrego um suco de laranja que eu servi, para ela.

— tô feliz. — sento em sua frente, roubando um pouco do cereal que veio.

— também estou, muito. — ela sorri, encostando novamente na cama. — pega ela.

— eu? — ela assente como se fosse óbvio, e olho para ela relutante, logo indo até a bebê.

— vai, você consegue.

Com um medo absurdo, consigo pegar Merlia e sentir seu corpinho pequeno, agora junto com meu.

Ela estava usando um macacão lilás, e seus poucos cabelos estavam penteado e ela tinha um cheirinho delicioso de bebê.

— ei filha. — logo quando eu falo, ela abre os olhinhos, soltando uns barulhinhos estranhos.

— te reconheceu de primeira, loiro. — sorrio com a voz de Paige, e beijo sua cabecinha com todo o cuidado do mundo, ainda era novo pra mim, mas por ela, eu estava disposto a tudo.

LIA NASCEU CLÃ, TÔ NERVOSA