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{ RAFE }

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{ RAFE }

Acordei com silêncio total, quando estiquei o braço não senti ninguém do meu lado, abri os olhos deparando-me com um papel dobrado sobre a almofada de Marie.

"Bom dia meu amor, fui sair com os teus pais mais a Whezz, vamos pegar a Sarah do aeroporto e fazer umas compras para a nossa viagem visto que não temos nada, assim como a tua irmã e Emma. Não te acordei porque estavas a dormir bem, não sei a que horas chego! Beijinhos. Amo-te."

Amassei a carta e passei as mãos pela cara, fui fazer toda a minha higiene oral quando me lembrei que não estava ninguém em casa para além de mim e de Emma. A noite anterior voltou a atravessar a minha mente e uma onda de ódio percorreu a minha espinha. Sai do quarto a toda a velocidade entrando no quarto dela. Assim que o fiz ela saltou com o susto prendendo mais a toalha branca ao corpo. Merda ela tinha acabado de sair do banho.

"Sai!" fala entre dentes.

"Não!" ando até ela.

"Sai Rafe, mas que merda se passa na tua cabeça? Sai do meu quarto!" olha-me confusa.

"O que é que vocês fizeram ontem a noite?" sentia a minha cara arder.

"Qual é o teu problema garoto? A minha vida não te interessa vai ter com a porra da tua namorada." vira costas.

Segurei o braço dela virando-a para mim com alguma força o que fez Emma arregalar os olhos e eu arrepender-me no mesmo segundo, mas a raiva estava a tomar conta de mim e eu sentia que ia explodir.

"Conta-me Emma! Conta-me o que fizeram até as três da madrugada?" olho os olhos verdes dela.

"O que tu fazes com a tua namorada." solta o braço da minha mão.

"Estás a mentir, tu e ele não..." abano a cabeça de forma negativa.

"Rafe eu realmente não estou a perceber o que porra se passa contigo, mas podes ir antes que alguém venha aqui." aponta para a porta.

"Não Emma! Tu não entendes pois não porra? Tu não entendes que não consigo ver-te com outro. Isso dá cabo de mim, saber que estás feliz com ele, não... Não aguento." ando até uma ponta do quarto encostando-me a parede deixando um murro sobre a mesma.

"Habitua-te. Não podes ser egoista a esse ponto." abana a cabeça de forma negativa.

"Eu não quero ser egoista a este ponto, mas caralho todos menos ele. Ele ama-te e eu sei disso! Sempre amou e eu sempre soube... Merda... Porra Emma. Sai da porra da minha cabeça." sinto as lágrimas subirem aos meus olhos por conta da raiva e de tudo o que andava a guardar para mim faz um tempo.

Ela não falou nada, caminhou até mim confusa, preocupada e baixou-se ao meu nível no chão. Emma nunca me tinha visto chorar ao contrário de mim que já não sabia as vezes que a tinha deixado a chorar. A sua pequena mão tocou o meu rosto onde limpou uma lágrima e suspirou baixinho.

"Como é que podes estar aqui a limpar-me as lágrimas quando me odeias?" olho os seus olhos.

"Porque não sou uma filha da puta sem coração como tu, detesto-te por me traires, detesto-te por me deixares a chorar por dias e noites, por nunca mais me teres procurado e por agora, hoje. Estares com ela. Estou aqui não sei porquê Rafe, mas tu não podes viver feliz com outra pessoa e esperar que eu fique sentada a ver." fala baixinho como se fosse um segredo só nosso.

Levei uma mão ao seu rosto onde pousei a acariciei a bochecha com cuidado, ela suspirou e fechou os olhos ao calor do meu toque, juntei os nossos lábios, senti que ela se queria afastar, nao o fez. Segurou a minha cara entrelaçando depois os dedos na parte de trás do meu cabelo e relaxou. As nossas línguas lutavam com alguma força, eu queria mais e ela igual, tínhamos saudades. Era um beijo violento, transbordava um misto de emoções que cada um escondia nas profundezas do coração. Acabei por me deitar sobre o seu corpo, a toalha subiu deixando a perna agora nua e dobrada ao lado do meu corpo se juntar a mim, agarrei com força apertando a pele fria mas macia, ela arfou. As mãos quentes de Emma percorreram as minhas costas destapadas voltando a subir para os meus cabelos, os meus lábios avançaram para o pescoço que estava agora inclinado dando-me todo o espaço que precisava para beijar e morder aquela zona.

Emma deixava, os gemidos baixos enchiam os meus ouvidos e a minha respiração era acelerada tal como o meu coração. Com uma mão desapertei a toalha que abriu com bastante facilidade dando visão para o seu corpo nu, uma obra feita pelos deuses mais dedicados, cada detalhe foi esculpido pelo artista mais minucioso e perfeccionista. Ela era perfeita. Delirei, não sabia mais onde estava, éramos só nós e o calor dos nossos corpos, respiração ofegante e o silêncio que gritava por mais. As mãos dela, mais uma vez, percorreram o meu tronco delineando cada parte do musculo, cada sinal, parando na minha corrente ao pescoço, segurou com firmeza e puxou para si, aproximou os lábios do meu ouvido e eu sabia que ela não ia deixar em branco. Sem perder tempo levei uma mão a sua intimidade onde com dois dedos comecei a massajar lentamente, ela gemeu. Continuei aumentando os movimentos no ponto de prazer dela, estava molhada, foi suficiente para penetrar os mesmos dois dedos e ela arquear as costas.

"Senti a tua falta." sussurro ao ouvido e ela prendeu o meu pulso com a mão.

"Mais..." pediu entre gemidos e eu obedeci.

Os meus dedos entravam e saíam, rápido, lento, fazia de tudo e ela contorcia o corpo. Suava. Parei quando senti todo o interior contrair, não queria que atingisse o orgasmo daquele jeito. Emma olhou-me furiosa e eu apenas sorri de canto. As mãos ágeis dela entraram nas minhas calças e agarraram o meu membro já duro e latejante. Começou a mover a mão tão lentamente, eu estremeci e fechei os olhos. Quando percebi Emma tomou o controlo, eu estava deitado e a boca de Emma chupava todo o meu pau enquanto me olhava. Tive de voltar e fechar os olhos e obrigar-me a tirar aquela imagem da cabeça se queria desfrutar de mais uns minutos dela. A boca descia e subia com a ajuda da mão, lambia, beijava, raspava os lábios na ponta e eu segurava-me a qualquer coisa que conseguisse para não gozar nela. A verdade é que era impossível aguentar.

"Porra, vai desse jeito gostoso..." agarro os cabelos dela ajudando nos movimentos.

Com alguma força fiz com que ela parasse e respirei fundo para me controlar mais uma vez, ela riu e eu abri os olhos. Agarrei no seu corpo e fui por cima dela, abri as suas pernas e entrei com força e fundo fazendo Emma gritar e segurar os meus ombros com força. Os nossos olhos não se desgrudavam, ela gemia e eu gemia. Ia fundo, ela apertava-me mais. Fodia Emma naquele chão enquanto ela contorcia o corpo e arranhava as minhas costas. Sentia os joelhos queimar da fricção que fazia sobre o carpete, mas isso não me impedia de parar. Emma implorava por mais e a cada vez que ela chamava o meu nome sentia que estava prestes a explodir.

"Oh Rafe... Assim... Vai!" segurou-se a mim com força.

Apertava a sua pele com tanta força que deixava marcas, os meus braços estavam de cada lado da sua cabeça, os nossos lábios roçavam, as nossas respirações quentes misturavam-se e as nossas peles chocavam com força mantendo um som que para mim era melodia, tudo nela me fazia ir ao ponto mais alto que conseguia e voltar, a minha cabeça girava com força e só conseguia pensar que a amava. Ela olhou-me nos olhos, segurou a minha cara e passou um polegar pelos meus lábios entreabertos.

"Eu vou... Estou quase." avisa e eu beijo o dedo dela avançando para os lábios.

Sentia-me leve, bombeava para dentro dela enquanto as suas pernas tremiam sem parar, deixei um selinho sobre os seus lábios e depois sobre a testa suada. Levantei o meu corpo e ela igual ainda com os meus restos a deslizar pelas pernas bambas.

Olhou-me, era um olhar vazio e triste. Aproximou-se de mim e colocou-se de bicos de pés para alcançar o meu ouvido.

"O pior, Rafe... É que eu estou sentada a ver-te ser feliz." e saiu da minha beira entrando no banheiro.

𝑆𝑇𝑅𝐴𝑁𝐺𝐸𝑅𝑆, Cameron. Onde histórias criam vida. Descubra agora