Existe uma pequena tarefa que todos podem fazer. Dama de companhia, até mesmo homens podem fazer esse trabalho, com algumas dívidas, você vai até a casa dos Hatsune para fazer uma teste e ver quem irá ganhar esse privilégio! Mas.... tudo da errado q...
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Quando você viu uma de suas colegas caindo no chão, morta, decidiu correr o mais rápido possível e tentar encontrar alguma sala para se trancar, parando em uma sala no fim do corredor e entrando nela o mais rápido possível, você correu para fechar a porta e tentar tranca-la. Andando para trás você ouviu um pequeno e fraco choro vindo do guarda-roupa da sala em que estava, uma pequena garota apareceu, ela parecia ser bem mais nova que você, cabelos curtos e enrolados de cor rosa, olhos verdes com lágrimas escorrendo sem parar, quando ela te viu correu ate seus braços implorando por ajuda. A garota estava desesperada e você também, mas não queria mostrar para não assustar mais a pequena garota.
— qual seu nome? — Você perguntou enquanto acariciava seus cabelos rosados, os fios macios passando por seus dedos.
— M... Maria.— ela disse tentando parar de chorar e te abraçando com força.— por favor... me ajuda.
Você concordou com um pouco de culpa pois não sabia como ajudá-la ou sair daquela situação, vocês duas estavam presas e agir sem pensar, apenas pela emoção, ser irracional era inaceitável. Sem um plano bem construído era impossível sair daquele lugar perverso e maligno, agora você sabia o motivo de nenhuma das moças e moços retornarem para suas famílias e casas, eles eram mortos impiedosamente pelas pessoas que o acolheram; você se sentia traída por Miku e, por isso, decidiu não se esconder no quarto dela e ir para outro local mais seguro.
— eu.. estou com medo! — a garota chorou em seus braços, ela parecia ter em torno de quatorze à quinze anos, era muito nova para estar em um local como aquele. Presenciar uma situação aterrorizante como aquela.— eu quero meus pais...— ela suplicou baixinho.
— shhh... acalme-se, Maria.— você falou tentando acalmar a pequena garota em seus braços, não sabia ao certo o que dizer, a situação era nova e estranha, pensar que um passo errado poderia te matar era assustador. Então teria que planejar bem sua fuga e a de Maria, se isso fosse possível. Você segurou mais a garota em seus braços.— olhe as janelas, mas tome cuidado, veja se algum deles está lá fora.
— S-sim! — a garotinha concordou e foi andando até a janela com medo. Ela estava assustada e apenas queria ver seus pais, assim como a maioria das pessoas que morreram por aqueles que confiaram, de certa forma, foi uma traição. Todos depositaram toda a sua confiança neles para que fosse tirada depois. Era terrível, desumano e assustador o que faziam.
Você andou até a porta e a destrancou, abriu um pouco e olhou para fora, vendo que estava vazio - isso se não fosse contar com quatro corpos jogados no chão e na parede, com sangue por todos os lados -, sua mão tremeu quando ouviu sons de passos altos de saltos e uma voz encantadora.
— [ nome ], querida.— Luka chamou você enquanto subia as escadas, seus longos saltos fazendo barulho quando tocava o chão, você fecha a porta tentando não fazer nenhum barulho e a tranca. Virando-se para olhar Maria que estava de pé, sem saber o que fazer. Você fez um sinal com as mãos para que ela ficasse em silêncio, o que Maria fez.