01 - PRESSENTIMENTO

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29 de setembro de 2021

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29 de setembro de 2021

– Você precisa parar com isso! - eu gritei para minha amiga.

– Não, você que precisa parar! Como consegue escrever tão bem uma cena de sexo se nunca fez? Você precisa de alguém para te mostrar como as coisas realmente funcionam - Sabina insistia em sua ideia.

O motivo da nossa discussão é nada menos que, eu não tenho um namorado, ou melhor, nunca tive, e escrevo romances, alguns livros eróticos, sendo que nunca fiz algo parecido na minha vida.

Claro, eu já beijei algumas pessoas, foram poucas, nenhuma passou dos beijos, nem mesmo tive preliminares. De certa forma, isso não me incomodava, somente às vezes que Sabina fazia questão de passar na minha cara que tem uma vida sexual bem ativa.

– Por que não procura um dos seus ficantes e me deixa terminar isso? - retruquei sem paciência.

– Sempre tentando fugir... - ela suspirou - Só acho que você deveria se afastar um um dessa tela e viver.

– Eu estou bem assim, pode me deixar em paz? - a olhei séria e ela se retirou da sala.

Independente de todas as nossas brigas, Sabina era minha melhor amiga, desde sempre, todo livro que eu estava prestes a publicar, tínhamos uma briga e no dia do lançamento estávamos na nossa cafeteria favorita, comemorando.

Eu lançaria meu novo romance, um dos meus favoritos, se dizer. Falando sobre uma mulher de família nobre que não tinha sentimentos, somente se importava se acordar com uma pessoa diferente ao seu lado a cada dia.

Suspirei e terminei os últimos detalhes, ele seria publicado no primeiro dia do mês de outubro e eu estava ansiosa demais para esse lançamento, como se fosse a primeira vez.

"Seus dedos se afundaram em minha pele suada, seus movimentos se tornaram cada vez mais fortes e precisos me deixando extasiada de prazer".

Uma das minhas partes favoritas, o livro estava pronto, mas eu sempre adorei ler e reparar em como melhorei em apenas dois anos de carreira.

Me levantei da cadeira e fui até meu quarto, Sabina deve ter saído já que não ouvi e nem vi a mesma.

Lembro como se fosse ontem, conversando com meus pais sobre meus poemas e vê-los orgulhosos de mim, eu estava dando orgulho a eles...

– Posso entrar? - A voz da minha irmã mais nova soou do outro lado da porta.

Apenas gritei um "sim" e a mesma entrou, toda arrumada. – Como estou?

– Posso saber primeiro onde vai? - cruzo meus braços.

– Um encontro, coisa que você não faz! - ela retruca e não deixo de revirar os olhos.

– Está linda! Não esqueça da camisinha - pisco para a mais nova e me deito na cama.

– Obrigada, pode deixar! - sua voz já estava longe, ela tinha saído do quarto.

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