Any Gabrielly sempre amou romances e graças a eles, hoje é uma das maiores escritoras do mundo, mesmo com todo sucesso dos seus livros, a mulher nunca teve um relacionamento, enquanto em suas obras ela parece ser totalmente experiente.
Josh Beaucham...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
2 de outubro de 2021
Josh havia me deixado sozinha na cafeteria, não de propósito, ele tem uma vida e uma grande empresa para cuidar, não vou julgá-lo.
Seu olhar indecifrável, percebia o que eu fazia nos mínimos detalhes...
Me levantei e fui até a saída, não tinha mais nada para fazer aqui, mas acabei esbarrando em Lamar.
— Ei, você por aqui? - perguntei ao meu amigo com um sorriso singelo.
— Quem era aquele cara com você? - ele foi direto.
— Isso te interessa?
— A partir do momento que eu me preocupo com você, acho que sim!
Respirei fundo, Lamar sempre teve esse jeito super protetor sobre mim.
— Josh Beauchamp.
— Quem é ele? - ele insistia.
— Um amigo...
— Por favor, Any! Você não tem amigos - ele berrou com sua risada debochada.
Mesmo que ele esteja em certo ponto... certo, foi extremamente desnecessário, me deixando sem graça.
— Não foi isso que eu quis dizer, você entendeu... - ele estava tentando consertar o que falou.
– Eu entendi, Lamar! Pode me dar licença? - tento sair de perto dele.
– Espera, Any, você se sentiu mal por eu ter dito isso? Mas eu SEMPRE disse isso e você até ria!
– Sim, eu me senti mal, não posso começar a conhecer alguem que você sempre diz isso, você acha que eu vou ter somente você e as meninas pelo resto da vida? E você ainda reclama que nunca consigo um namorado! - cuspi as palavras, eu estava farta.
– Mas você nem sabe quem é ele!
– Isso se chama conhecer as pessoas, Lamar, aprenda isso! - digo e me retiro o maia rápido possível.
Como conheço Lamar, sei que o mesmo não viria atrás de mim, ainda mais sabendo que ele errou.
Resolvi ir para casa, Melanie logo chegaria da casa do namorado e eu não queria perturbar a coitada da Nour com mais problemas.
Pedi um uber e logo estava em casa, mesmo morando com minha irmã, conseguimos manter tudo limpo e organizado, aprendemos isso com o tempo que realmente ficamos sozinhos no mundo, sem ninguém para nos ajudar...
Flashback on...
– VAI EMBORA DA MINHA CASA GABRIELLY! - meu pai berrava – Onde já se viu, ter uma filha que escreve putaria... você por acaso já transou?
– Não é preciso transar para saber algo sobre o sexo, Internet existe para isso, filmes, livros! - eu tentava me explicar, que patética.
– Você é mesmo uma merda, não é? Deveria procurar uma profissão que realmente te traga um retorno de dinheiro, não essas idiotices - suas palavras cortavam como uma faca afiada passando pelas linhas sensíveis da minha garganta.
