🔞🔞🔞🔞🔞🔞🔞
Ela tem algo que ele deseja desesperadamente...
Quando Eda soube que ganhara uma herança, ela não esperava nada além do bom e velho dinheiro - um último insulto do homem que a criou. Ao invés disso, recebeu uma fazenda abandonada e qu...
— Faz tempo que você não me visita... — Derya aperta os lábios, meio grogue pela quantidade de remédios que tomou — sei que não tenho sido uma boa companhia nos últimos dias, mas estou feliz por ver você.
Aceno, sem dizer mais nada sobre isso.
A verdade é que não acredito que ela tenha sido algo perto de boa nos últimos anos. Pelo menos, não como era antes.
— Você precisa melhorar e voltar para casa logo — digo, o que a faz sorrir.
Derya nunca ficou tanto tempo no hospital, não nos últimos meses.
Sua saúde é debilitada, como a da filha era. As duas têm um traço genético que gera uma cadeia de reações ruins, principalmente para os seus pulmões. Kaan explicaria melhor, é claro. Tenho evitado pensar nisso por tanto tempo que suprimi quase todas as lembranças.
Os exames. Os remédios. Tratamentos que nunca funcionavam.
Quando olho para trás, sei que Selin se casou comigo para ter segurança. Sempre foi sobre isso: ela queria alguém que pudesse ser seu apoio, queria ter os meios para se curar. Para estar viva.
Inferno. Selin era minha melhor amiga desde criança e deveria saber que não precisava se casar comigo para receber minha ajuda... nem estragar boa parte das coisas que eram importantes para mim no meio do caminho.
Cerro os dentes, não querendo pensar nisso.
— Estou com saudade do rancho — Derya diz, me trazendo para o presente. — Sinto falta da comida de Eda, também. Mas acho que só estarei pronta para sair daqui quando tiver minha verdadeira casa me esperando, Serkan. Por favor meu menino, diga que tem novidades sobre minha fazenda.
Balanço a cabeça, não dizendo o que ela espera.
Porque estive distraído nos últimos dias.
E porque percebo que Derya e minha falecida esposa sempre foram muito parecidas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Após passar no hospital, o dia passa devagar.
Trabalho tanto que fico com as costas doloridas, mas consigo esvaziar a mente.
Havia esquecido como era cansativo capinar um terreno tão negligenciando quanto o de Eda — o da minha futura propriedade, me corrijo. Trabalhei naquele lugar porque as terras serão minhas, não teve nada a ver com a mulher irritante que quase me deu um ataque cardíaco quando a encontrei roçando, sem proteção e machucada. Dias depois, ela ainda está mancando levemente por causa daquilo.
Toda vez que vou naquele lugar, fúria me toma só de lembrar.
Estou trabalhando lá desde que deixei Eda em minha casa depois do flagra, e minha lombar está uma merda. A perna dela não aguentaria uma atividade tão pesada assim, nessas condições.
