35 - Serkan

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Mardin, 18h49min.

Já acordo puto.

Eda não está aqui.

- Desgraça - rosno, levantando. Por um segundo, minha mente gira e não consigo lembrar o que me acordou.

Então, batem na porta do quarto de novo.

Estou no hotel, penso. Onde Eda está?

Olho ao redor e não vejo suas roupas caídas no chão, só as minhas. Pego minha calça e a visto rapidamente antes de ir para a porta do quarto. No caminho, confirmo que o restante do lugar e o banheiro estão vazios. Os pratos do almoço estão revirados na mesa, então, imagino que Eda tenha acordado para comer. Mas onde ela se meteu depois disso?

Eda não fugiria de mim depois de dizer que me ama, depois de nossa última briga. Certo?

Ela deve ter ido lá embaixo por algum motivo e esqueceu a chave do quarto. Quando caminho até a porta, exasperado, espero que a mulher esteja do outro lado com uma explicação muito boa.

Ignoro um mal pressentimento repentino e invoco o rosto de Eda em minha mente.

Giro a maçaneta pensando nela.

Entretanto, dou de cara com um policial, minha mãe e o funcionário que ameacei mais cedo.

- Perdão pelo incômodo, senhor - o homem que trabalha no hotel pede. - Eles insistiram em vê-lo. Ao que parece, a mulher que invadiu seu quarto é procurada pela polícia.

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Visto o restante das minhas roupas e encontro a equipe policial no lobby do hotel.

- Ela atendeu? - minha mãe pergunta ao meu lado.

Nego com a cabeça.

Desde que abri a porta do maldito quarto de hotel, tem sido uma turbulência. Semiha foi denunciada após participar de um esquema de roubos em uma instituição de caridade. Então, ela aparece em minha vida. E, para completar, Eda some. Engulo em seco, preocupado. Quero sair desse lugar e procurá-la, mas estou impossibilitado. Não entendo as merdas que estão acontecendo.

Também não sei o que minha mãe veio fazer aqui. Mesmo assim, sua presença é bem-vinda.

- Não, ela não atendeu. - Suspiro, sem saber o que fazer. - Preciso ir procurá-la, não tenho tempo de fazer uma declaração para a polícia.

Aydan assente e não perdemos mais segundos preciosos.

Nós nos juntamos aos homens fardados em uma mesa no canto do cômodo vasto.

- Sua noiva saiu uma hora atrás, de acordo com as câmeras - um deles me diz de imediato.

Sessenta minutos.

Sem Honra | EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora