Capítulo 30:Caos total

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  Quando retornei para onde a professora Minerva estava, todos já tinham se posicionado e estavam prontos para o ataque

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Quando retornei para onde a professora Minerva estava, todos já tinham se posicionado e estavam prontos para o ataque. Nossa barreira defensiva se rompera e o exército de Voldemort estava começando a entrar em nosso território.
  Eles não pouparam feitiços, lançavam todo tipo de magia letal em nós, mas, mesmo assim, erguemos a cabeça e fomos para a luta.

— Bombarda! — Tentei explodir alguns deles, mas eram muitos comensais vindo ao mesmo tempo. Não senti remorso algum por matá-los, afinal, precisava proteger quem eu amava.

— Avada Kedavra! — Um deles tentou me lançar, mas consegui desviar a tempo. Era necessário ficar atenta, um segundo de distração e poderia ser meu fim. Não ia deixar meu filho órfão.

— Estupefaça! — Consegui jogar o mesmo comensal para longe de mim.

  As estátuas de pedra estavam sendo dizimadas e nós estávamos perdendo. O exército deles era muito poderoso. Dementadores e alguns gigantes estavam do lado de Voldemort. Estávamos em menor número.
  De repente, no meio de todo aquele tumulto, vi um garoto correndo até nós, era Colin Creevey, um menino novo, menor de idade. Eu apenas o conhecia de vista.

— Colin,o que você está fazendo aqui? Eu mandei todos os alunos menores de idade voltarem para casa! — McGonagall falava furiosamente enquanto se defendia dos comensais com contra-feitiços.

— Não vou para casa como um covarde, irei lutar com vocês! — O menino protestava. Aquilo não era hora de bancar o herói!

— Então se posicione próximo à senhorita Lupin e tente não ser morto! — A professora ordenou e Colin obedeceu.

— Fique perto de mim, não se distancie em hipótese alguma! — Eu disse e ele assentiu com a cabeça. Não podia deixar aquele menino tão jovem morrer.

  Nós dois nos ajudávamos e defendíamos um ao outro, por mais que Colin fosse novo, era muito bom em feitiços de ataque e defesa, mas não era tão bom quanto os comensais da morte.

— Avada Kedavra! — Ouvi um deles lançar. Ao me virar, vi Colin Creevey cair duro como uma pedra no chão, seu corpo estava pálido e sem vida. O garoto estava morto.

— REDUCTO! — Lancei e o homem se reduziu a cinzas. — Não, Colin, não... por favor... — Me abaixei e fiquei próxima ao corpo do menino. — Eu sinto muito.

  Lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas não havia tempo para luto, era preciso voltar para a realidade e continuar lutando, independente do quão desnorteada eu estivesse.
  Porém, era impossível manter a calma, e se os meus amigos estivessem mortos assim como Colin? Eu me preocupava com eles, pois, diferente de meu pai e Tonks, eles não tinham nenhuma experiência com guerras.
  Corri para dentro do castelo e me fui à torre de astronomia, onde Fred, Jorge e Angelina estavam poucas horas antes. A caminho de lá, vi várias pessoas mortas no chão, pessoas que eu conhecia, aquilo estava quase me fazendo surtar. "Não baixe a guarda! Seu filho precisa de você!", meu subconsciente dizia, mas aquela situação era mais difícil de lidar do que imaginei.

— Jorge, temos que sair daqui, não é mais seguro! — Conseguia ouvir Angelina berrando de longe. Por que ela estava falando apenas com o Jorge e não com o Fred?

— Não vou sair, não vou deixá-lo!

— Vai sim, vamos embora logo! — Ela continuava gritando.

— O que está havendo? — Perguntei desesperada. Observei ao redor e as paredes tinham desmoronado, como se acabasse de haver uma explosão. Olhei para o chão e vi Fred estirado no chão, pálido e cheio de ferimentos graves.

— Ele está morto. — Angelina respondeu ao perceber que eu encarava o corpo. — Foi uma explosão, um comensal explodiu toda a parede. — Ela tentou segurar o choro. — Nós o perdemos.

  Não consegui dizer nada, aquilo me deixou completamente em choque. Jorge estava sofrendo, chorava como uma criança debruçado ao corpo do irmão.

— Vamos, Jorge... — Ela continuava tentando tirá-lo de lá.

— Não posso deixá-lo aqui.

— Acabou, ele se foi. Se ficarmos aqui, vamos morrer.

— Eu quero morrer, não posso ficar sem o Fred, não posso!

— E você acha que sua mãe iria aguentar perder dois filhos de uma vez? Pense nela, pelo menos! Pense em nós!

Jorge, tirando forças de onde não tinha, se levantou e andou rapidamente para longe dali. Angelina e eu fomos atrás. De repente, uma voz vinda do além começou a falar. Era como se aquela voz estivesse penetrando na mente de cada um de nós. Parecia uma voz de cobra.

Harry Potter, seus amigos morreram por você, pessoas inocentes, pessoas que tinham um futuro. Está na hora de acabar com isso de uma vez por todas, me encontre na floresta proibida antes do amanhecer e ninguém mais morrerá. Ou senão eu matarei qualquer homem, mulher e criança que tentar impedi-lo.

— Ele não pode fazer isso! — Falei. — Precisamos encontrá-lo e impedir isso! Senão nós vamos morrer!

— Rebecca, vá sozinha, Jorge não tem condições. Se ele sair no estado que está, vai acabar morrendo.

— E se algo acontecer com vocês? Temos que ficar juntos!

— Prometo que nos veremos de novo, agora vai.

  Os deixei para trás com um aperto enorme no peito, mas precisava achar Harry, se ele morresse, mais pessoas morreriam, ele era o único que poderia acabar aquela guerra. Então, o achei próximo à saída do castlo com Rony e Hermione.

— Harry! — Gritei. — Não, você não pode ir!

— Rebecca, eu preciso.

— Não! Você é o único que pode matar Voldemort! Isso é um truque! Não podemos deixar mais gente morrer!

— Eu sou uma horcrux, para Voldemort morrer, eu preciso morrer também.

— Como é?

— Sou uma horcrux que ele não planejou, enquanto eu viver, ele também vive. Matem a cobra e, depois, matem-no.

— Eu vou com você. — Hermione se atracou nele e começou a chorar.

— Não, preciso ir sozinho. Vocês sabem o que fazer.

  Então Harry seguiu o destino que o aguardava e nos deixou.

A Maldição-The curseOnde histórias criam vida. Descubra agora