Capítulo 33:Novo trabalho

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  O tempo se passou rápido como o vento, Noah crescia cada vez mais, ele já tinha oito anos, dois anos de diferença comparado ao meu irmão Teddy, o qual tinha seis anos

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O tempo se passou rápido como o vento, Noah crescia cada vez mais, ele já tinha oito anos, dois anos de diferença comparado ao meu irmão Teddy, o qual tinha seis anos. Cedrico e eu cuidávamos dos dois com muito esforço, sem ele, eu estaria totalmente perdida.
Harry era padrinho de Teddy, então ele também nos ajudava a criá-lo. Consequentemente, nós nos aproximamos, pois Harry sempre frequentava a nossa casa junto com a sua noiva: Gina Weasley.
Por causa do Harry, desenvolvemos uma amizade sólida com Rony e Hermione, que também estavam noivos.
Angelina e Jorge, por mais improvável que fosse, se casaram. A relação dos dois era algo que me preocupava bastante, porque tinha medo que Angelina fizesse de conta que Jorge era outra pessoa: Fred. Porém, eu tentava não pensar nisso, já que era um assunto extremamente delicado.
A Gemialidades Weasley voltou a funcionar após a guerra, Rony trabalhava no lugar de Fred e Cedrico também contribuía na loja. O salário não era tão alto, mas era suficiente para nos sustentar. Eu não trabalhava por opção própria, preferia ficar em casa e dar o máximo de atenção possível aos meninos, mas, às vezes, aquilo me cansava.
Eu e Cedrico estávamos preparando o café das crianças enquanto elas brincavam no quintal, quando, de repente, alguém bateu em nossa porta.

— Eu atendo. — Cedrico se ofereceu.

— Oi, Cedrico, cheguei muito cedo? — Era Harry.

— Não, imagina, pode entrar.

— Obrigado. — Ele agradecia e colocava o seu casaco no cabideiro de parede.

— Harry, que bom que você veio! — Dei um abraço nele. — O Teddy e o Noah já estavam perguntando quando viria, eles estão brincando lá fora. Aceita um café?

— Ah, não, obrigado, eu vim mais por sua causa.

— Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

— Está tudo bem sim, fique tranquila, é só a Hermione, ela quer lhe ver no ministério hoje. — Hermione tinha sido eleita como Ministra da Magia naquela mesma semana.

— Que horas?

— Se pudesse ser agora... seria melhor.

— Certo... amor, você pode tomar conta dos meninos um pouco? — Perguntei a Cedrico.

— Claro, sem problemas.

— Não os deixe lá fora por muito tempo, hein. — Eu o alertava. — Está frio e eles podem adoecer.

— Tá bom, tá bom. — Ele ria da minha preocupação em excesso.

— Vamos? — Harry oferecia seu braço para aparatarmos.

— Vamos. — Afirmei e peguei em seu braço.

Em questão de segundos, já tínhamos chegado ao nosso destino. Aparecemos no hall principal do Ministério, onde vários bruxos e bruxas andavam com pressa e se esbarravam para chegarem a tempo em seus compromissos.
Fomos ao elevador para conseguirmos ir à sala de Hermione, que ficava no lugar mais alto do Ministério. O elevador estava lotado, tivemos que parar em vários andares para, finalmente, chegar.

— Ok, chegamos, a sala dela é aquela logo no fim do corredor. — Harry apontava para a última porta.

— Tá bom, obrigada por ter me acompanhado, nunca saberia como chegar sozinha.

— Disponha.

Caminhei pelo longo corredor até chegar à porta que Harry dissera. Respirei fundo e dei três batidas leves. Hermione me recebeu com um grande sorriso.

— Oi, Rebecca! Pode entrar! — Ela me conduziu ao seu enorme escritório e se sentou em sua mesa. — Sente-se. — Hermione pediu quando percebeu que eu ainda continuava de pé,deslumbrada com a beleza da sala.

— Harry disse que queria falar comigo.— Disse me sentando em frente à sua mesa.

— Ah, sim, sim, bom... como Ministra da Magia, estou querendo recrutar alguns novos aurores, e como você é uma pessoa que eu confio de olhos fechados, gostaria de saber se não queria se juntar ao time.

— M-me juntar ao time?-Gaguejei.

— Sim, ao time de aurores!

— Mas e-eu... eu nem terminei meus estudos em Hogwarts... nem prestei os N.O.M.S, muito menos os N.I.E.M.S! — Eu dizia eufórica.

— Mas você fez coisas mais importantes, participou da Ordem, lutou na batalha ao lado de seu pai e de Tonks sem hesitar, uma prova não define quem você é.

— Eu nem sei o que dizer.

— Promete que vai pensar na proposta?

— Pensar? Não preciso pensar! É claro que eu aceito!

— Ai, que maravilha! Então nos vemos na semana que vem.

— Com certeza! Muito obrigada, Hermione, muito obrigada mesmo! — Agradecia saindo de sua sala saltitando.

Eu sorria de orelha à orelha, pois conseguiria contribuir com a renda em casa e ajudar minha família a viver melhor agora. Fui até uma das lareiras que tinham no Ministério e usei a rede de Flu para voltar para casa.
Apareci, imediatamente, na minha sala de estar, onde Cedrico lia um livro sentado no sofá, com as pernas esticadas sobre a mesinha de centro.

— Oi, voltou cedo! — Ele sorria.

— É.

— Que sorriso é esse? — Cedrico me questionava com desconfiança.

   — O que? Não gosta mais do meu sorriso? — Perguntei sorrindo ainda mais.

   — Claro que gosto, eu amo, pra ser sincero, mas não é todo dia que você aparece com um sorriso desse tamanho, o que aconteceu lá?

— Você está olhando para a mais nova auror do Ministério da Magia!

— Mentira!

— É a mais pura verdade!

— Meu Deus! Isso é ótimo! — Cedrico me abraçou tão forte que fez meus pés saíram do chão. — Que orgulho que eu tenho de você! — Ele beijava cada canto do meu rosto.

— Calma, mas antes, precisamos conversar sobre uma coisa.

— O que? Se for em relação aos meninos,eu posso chamar a Andrômeda para ficar com eles nos dias que nós dois formos trabalhar, ou posso deixá-los na casa dos meus pais.

— Na verdade, não era isso.

— Então o que foi?

— Você vai ficar chateado se, de repente, meu salário for maior que o seu? — Perguntei envergonhada.

— Isso é uma piada?

— Quero que me responda com sinceridade.

— Meu amor, que pergunta ridícula, é claro que eu não vou ficar chateado, o seu sucesso sempre vai me deixar feliz. — Cedrico me pegava pela cintura.

— Você é o melhor. — Falei e beijei sua bochecha.

— Tento ser. — Ele respondeu corado. — Ei, agora que me toquei! Precisamos comemorar!

— Como?

— Faça o seguinte: leve as crianças para a casa dos meus pais e fique com eles lá até o anoitecer. De noite, você volta e vê a surpresa, o que acha?

— Já estou ansiosa.

— Pois então vá logo! — Cedrico me apressou. — Tenho muita coisa para fazer!

  Ele me deu um beijo rápido, se despediu dos meninos e eu fui com eles para a casa dos Diggory.

A Maldição-The curseOnde histórias criam vida. Descubra agora