Capítulo 27:Largo Grimmauld n° 12

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  Ao chegar à estação de King's Cross, em Londres, peguei o Nôitibus Andante para voltar para a casa de meu pai, que ficava no condado de North Yorkshire

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Ao chegar à estação de King's Cross, em Londres, peguei o Nôitibus Andante para voltar para a casa de meu pai, que ficava no condado de North Yorkshire.
O ônibus se locomovia tão rapidamente que foi apenas questão de minutos para eu desembarcar no meu destino final.
Quando cheguei em casa, meu pai me abraçou com força, parecia que estava extremamente preocupado, achando que algo havia acontecido comigo.

  — Que bom que você está bem, não imagina o quanto eu fiquei aflito depois de receber aquela carta do Dumbledore.

  — Pai, precisamos conversar. — Eu dizia com desânimo.

  — Realmente, precisamos.

  — Tenho certeza que não é sobre o mesmo assunto, então vou lhe deixar falar primeiro.

  — Mesmo? Não é coisa boa. — Ele hesitava.

  — Pode falar.

  — Tudo bem... vamos precisar ficar um tempo fora da nossa casa. Sirius tem uma mansão enorme no Largo Grimmauld, em Londres, que era da família dele, lá vamos reformar a Ordem da Fênix.

  — Ordem da Fênix? — Perguntei com curiosidade.

  — Era uma associação que tínhamos durante a Primeira Guerra Bruxa. Uma nova guerra está por vir, precisamos nos reunir para tentar derrubar Voldemort novamente. Você está ciente de que ele voltou, não é? — Meu pai questionava com a sobrancelha arqueada.

  — É... estou.

  — Seria bom se o Cedrico participasse da Ordem também, afinal, ouvi dizer que o pobre do garoto viu o mau de perto.

  — Como você soube disso?

  — Além de contar que você voltaria para casa, Dumbledore mencionou isso na carta que recebi de manhã. Disse que Cedrico e Harry presenciaram o retorno dele. Também contou que tudo o que aconteceu foi obra do Olho Tonto, quero dizer, do filho do Bartolomeu Crouch, ele é um dos mais fiéis seguidores de Voldemort, sabe? Você acredita que esse louco usou poção polissuco desde o início das aulas para se passar pelo Alastor? Como ninguém desconfiou disso? — Ele contava incrédulo.

  — É realmente chocante... mas... bom... acredito que Cedrico não poderá participar dessa tal Ordem. — Falei magoada.

  — O que houve?

  — Ele... ele me deixou. — Comecei a chorar.

  — Ah... minha filha... — Meu pai me ofereceu seu ombro. — Está tudo bem... essas coisas acontecem, você ainda é jovem, vai conseguir superar isso rapidinho.

  — Não tem como eu superar isso.

  — Minha princesa, você é linda, inteligente e um doce de pessoa, não digo isso só porque sou seu pai. Tenho absoluta certeza de que pode encontrar alguém melhor que ele.

A Maldição-The curseOnde histórias criam vida. Descubra agora