Capítulo 05:Maldições

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  Entrei na sala do Professor Moody e vi vários alunos da Corvinal e da Lufa Lufa empolgados com a aula do ex-auror maluco

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Entrei na sala do Professor Moody e vi vários alunos da Corvinal e da Lufa Lufa empolgados com a aula do ex-auror maluco. Grifinória e Sonserina estavam tendo aula de Trato das Criaturas Mágicas naquele mesmo horário nos jardins da casa de Hagrid, o guarda-caças de Hogwarts.
Todos se aquietaram quando Alastor entrou violentamente no cômodo, batendo forte com a sua perna de pau no chão igual a um pirata.
Olhando de perto, ele era ainda mais assustador. Seus cabelos eram grisalhos e desarrumados, o rosto era cheio de cicatrizes profundas e mais da metade do seu nariz faltava, além de ele ter um olho mágico que mexia sem parar.

— Alastor Moody. — O professor começou a se apresentar. — Ex-auror. Sou seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. — A cada frase que dizia, ele escrevia no quadro de giz. — Estou aqui porque Dumbledore me pediu, fim da história, só isso e ponto final! Alguém tem alguma pergunta? — Ninguém ousou falar. — Quando se trata das artes das trevas, eu acredito em uma abordagem prática, mas antes, quem pode me dizer quantas maldições imperdoáveis existem?

— São três, professor. — Uma garota da corvinal respondeu hesitante.

— E você sabe qual é o motivo para elas se chamarem assim?

— Elas são proibidas, senhor, qualquer um que as usar pode ser mandado para Azkaban.

— Correto! O Ministério acha que são muito novos para aprenderem isso, mas eu penso diferente, vocês têm que estar preparados! Quem pode me citar uma dessas maldições? — Ninguém se voluntariou. — Que tal o senhor Diggory? — Só percebi a presença de Cedrico naquele momento, ele estava sozinho no canto da sala e parecia estar desenhando alguma coisa aleatória.

— Desculpe, senhor, eu me distraí, qual foi a pergunta? — Ele corou de vergonha.

— Se distraiu? Acha que o Lorde das Trevas se importaria se você estivesse distraído ou não? Devia estar prestando atenção na minha aula ao invés de fazer coisas inúteis, senhor Diggory. — Moody apontou para o papel que Cedrico tinha nas mãos e o garoto o guardou imediatamente em sua bolsa.

— Tem a maldição Imperius. — Ernesto MacMillan, um dos artilheiros da Lufa-Lufa, disse.

— Excelente! — Alastor exclamou enquanto retirava uma aranha de dentro de um pote de vidro. Então ele lançou a maldição sobre ela e a mesma começou a fazer tudo que o professor ordenava,tirando risadas de todos. — Alguém sabe mais outra maldição?

— A maldição Cruciatus. — Respondi.

— Você deve ser Rebecca Lupin, não é?

— Sou.

— Sua mãe conhecia bem essa maldição. — Fiquei paralisada quando ele mencionou o nome de minha mãe tão de repente. O que Alastor queria dizer? Eles se conheciam? — Crucio! — Ele enfeitiçou o bicho novamente, mas, dessa vez, a aranha começou a se contorcer e ficar extremamente agoniada. Aquilo me deixou atordoada, será que antes de morrer minha mãe sofreu tudo aquilo? Será que foi por isso que o professor falou sobre ela? Ele sabia de algo?

A Maldição-The curseOnde histórias criam vida. Descubra agora