Entrei na sala do Professor Moody e vi vários alunos da Corvinal e da Lufa Lufa empolgados com a aula do ex-auror maluco. Grifinória e Sonserina estavam tendo aula de Trato das Criaturas Mágicas naquele mesmo horário nos jardins da casa de Hagrid, o guarda-caças de Hogwarts.
Todos se aquietaram quando Alastor entrou violentamente no cômodo, batendo forte com a sua perna de pau no chão igual a um pirata.
Olhando de perto, ele era ainda mais assustador. Seus cabelos eram grisalhos e desarrumados, o rosto era cheio de cicatrizes profundas e mais da metade do seu nariz faltava, além de ele ter um olho mágico que mexia sem parar.— Alastor Moody. — O professor começou a se apresentar. — Ex-auror. Sou seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. — A cada frase que dizia, ele escrevia no quadro de giz. — Estou aqui porque Dumbledore me pediu, fim da história, só isso e ponto final! Alguém tem alguma pergunta? — Ninguém ousou falar. — Quando se trata das artes das trevas, eu acredito em uma abordagem prática, mas antes, quem pode me dizer quantas maldições imperdoáveis existem?
— São três, professor. — Uma garota da corvinal respondeu hesitante.
— E você sabe qual é o motivo para elas se chamarem assim?
— Elas são proibidas, senhor, qualquer um que as usar pode ser mandado para Azkaban.
— Correto! O Ministério acha que são muito novos para aprenderem isso, mas eu penso diferente, vocês têm que estar preparados! Quem pode me citar uma dessas maldições? — Ninguém se voluntariou. — Que tal o senhor Diggory? — Só percebi a presença de Cedrico naquele momento, ele estava sozinho no canto da sala e parecia estar desenhando alguma coisa aleatória.
— Desculpe, senhor, eu me distraí, qual foi a pergunta? — Ele corou de vergonha.
— Se distraiu? Acha que o Lorde das Trevas se importaria se você estivesse distraído ou não? Devia estar prestando atenção na minha aula ao invés de fazer coisas inúteis, senhor Diggory. — Moody apontou para o papel que Cedrico tinha nas mãos e o garoto o guardou imediatamente em sua bolsa.
— Tem a maldição Imperius. — Ernesto MacMillan, um dos artilheiros da Lufa-Lufa, disse.
— Excelente! — Alastor exclamou enquanto retirava uma aranha de dentro de um pote de vidro. Então ele lançou a maldição sobre ela e a mesma começou a fazer tudo que o professor ordenava,tirando risadas de todos. — Alguém sabe mais outra maldição?
— A maldição Cruciatus. — Respondi.
— Você deve ser Rebecca Lupin, não é?
— Sou.
— Sua mãe conhecia bem essa maldição. — Fiquei paralisada quando ele mencionou o nome de minha mãe tão de repente. O que Alastor queria dizer? Eles se conheciam? — Crucio! — Ele enfeitiçou o bicho novamente, mas, dessa vez, a aranha começou a se contorcer e ficar extremamente agoniada. Aquilo me deixou atordoada, será que antes de morrer minha mãe sofreu tudo aquilo? Será que foi por isso que o professor falou sobre ela? Ele sabia de algo?
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A Maldição-The curse
FanficRebecca Lupin, uma garota comum como todas as outras do sétimo ano da Lufa Lufa, se rende aos encantos de seu melhor amigo Cedrico Diggory. Mas como aquele amor poderia se concretizar e por quanto tempo ele duraria?Afinal, ele não era como ela imagi...