Son Seungwan
Uma sensação de nostalgia me invadia ao dirigir pelas ruas movimentadas de Seul. O dia estava lindo, o sol brilhava no lindo céu azulado, o clima estava agradável. Não tinha trânsito, nada estava fora do normal, a não ser pela minha perca de hábito. Passei muito tempo fora e me acostumei com gritarias em trânsito, xingamento e pessoas falando a língua universal, que agora ouvir as pessoas falando em coreano e de uma maneira um tanto pacífica é estranho para mim. Mas nada com que eu não possa me acostumar em breve.
Dirigia com minha Lamborghini preta pelas ruas, estava a caminho do tal apartamento que Sooyoung disse ter reservado para mim, e iria direto se não tivesse minha barriga roncando de fome. Em rendição, decidi parar em uma loja de rosquinhas, pelo menos para matar um pouco a fome e aguentar até a hora do almoço. Pus meu óculos de sol e saí de dentro do carro. Comprei algumas besteiras, me enrolando na hora do pedido por ter esquecido minha própria língua nativa, sorte que a atendente caiu nos meus encantos e foi super gentil comigo.
Não tinha uma vaga próxima a loja, então precisei deixar o meu carro em frente a uma escolinha de crianças. Estava preste a entrar no carro e seguir com o meu caminho, mas fui obrigada a parar ao ver um grupinho de crianças implicando com uma pequena garotinha. Pensei em deixar passar e pensar que a mãe da criança apareceria em breve, mas nada aconteceu. Me surpreendi ao ver um arranhão no rosto da linda garotinha, e então resolvi agir.
— Ei, crianças! — Me aproximei delas.
— O que é? — Desde quando as crianças de hoje em dia são tão abusadas assim? Que absurdo! Na minha época, se alguma criança ousasse falar nesse tom e dessa maneira com um adulto, era um soco na boca na mesma hora! O mundo está perdido!
— Parem de implicar com a menina. Por que não vão procurar as suas mães e a deixem em paz? — Passei por eles e cheguei até a pobre garotinha, tocando a sua carinha assustada que tinha um pequeno arranhão — Por que fizeram isso com ela?
— Por que ela é uma esquisita que não tem um pai — Um garotinho barrigudo respondeu.
Os olhinhos da menina encheram d'água, e seu beicinho estava trêmulo. Espera aí produção! Isso eu não aguento não, meu coração é frágil! Ah, mas eu não posso deixar as coisas assim!
— E quem foi que disse que ela não tem um pai?
— Nunca vi ela com um pai. Sempre com duas mulheres. Mamãe disse que é errado duas mulheres terem um filho.
— Então é por isso que você está sendo um completo bobão agora — Ele arregalou os olhos. A que ponto você chegou, Seungwan... Discutindo com crianças!? — É isso mesmo que você ouvi, você é um bobão!
— Não sou não!
— É sim! Se você fosse um garoto legal, não estaria fazendo o que fez com ela. Ninguém tem o direito de julgar outra pessoa. Se esse fosse o caso, eu também poderia te julgar por ser uma criança malcriada que ainda faz xixi na cama, não acha? — Ele ficou calado, enquanto seus amigos riam — Não riam, eu sei que todos aqui ainda fazem.
— Vocês deveriam se envergonhar do que fazem, isso é ridículo. E daí que ela não tem um pai? Vocês sabem se isso é verdade? E se o pai dela for um policial? E se o pai dela for um piloto de avião que vive viajando? E se o pai dela for um militar que viaja para manter a honra do país e ganha diversas medalhas? — Eles nada diziam, apenas continuavam — O que foi? O gato comeu as suas línguas?
— Quem é você, afinal?
— Eu? — Olhei para a garotinha — Eu sou o pai dela!
— Isso não é verdade! Você é uma mulher!
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Destiny-WenSeulRene ( Wendy G!P)
HumorOnde três melhores amigas são obrigadas a serem separadas devido a um mal ocorrido. Mas, por ordem do destino, se reencontram outra vez depois de anos. Bae Joohyun, Kang Seulgi e Son Seungwan eram melhores amigas desde a era do colegial. Para el...