problematic | hawk - falcão

1.8

Los Angeles, Califórnia.
sexta-feira, 22:43 pm

S/N's POV

Cheguei atrasada no treino de hoje e vejo que eles ainda estão alongando.

Dou um suspiro aliviada.

Escuto Kreese contando alguma de suas várias histórias no exército.

- Estou dizendo, Ruanda não foi brincadeira. - ele diz e vejo Miguel se levantando.

- Você não quis dizer Somália? - ele pergunta cruzando os braços.

- Claro, Somália, eu passei tanto tempo naquele lugar que as coisas meio que se misturam sabe? - e ele sai.

Miguel me vê e eu pisco para ele.

Vou em direção ao Falcão dou um selinho em seu pescoço.

- Oi amor. - Digo e ele passa o braço pela minha cintura.

- Oi minha princesa. - Ele diz se virando para mim e grudando nossos lábios. - Eu to com saudades, quer ir pra casa hoje?

Assinto com a cabeça e junto nossos lábios de novo.

- Atenção! - Meu pai grita e eu me separo de Eli assustada. - Parece que temos novos recrutas.

Olho para o lado e de fato, muitos alunos novos entraram no dojô depois do festival.

- Em formação! - Sensei grita. - Em fileiras e linhas organizadas.

Nos organizamos e ele volta a falar.

- Hora de ver quem vocês são. - Sensei fala e começa a andar entre os alunos. - Desculpa, pais não podem ficar.

Ele diz e eu olho para trás, vendo um cara barbudo com cara de uns 30 anos.

- Eu não sou um pai.. eu tô aqui pra descer o cacete, senhor. - o barbudo fala.

Solto uma risada alta e todos olham para mim.

- Desculpa. - falo e volto a ficar séria.

Olho para Falcão e o mesmo está com um sorrisinho olhando para mim.

- Você é meio velho, essa aula é pra adolescentes. - meu pai resmunga.

- Eu aguento eles, não tenho medo de crianças. - o barbudo fala risonho. - E minha mãe não cobra aluguel, então eu tenho muito dinheiro pra gastar.

O cara tinha um pouco de dinheiro do bolso da camisa e meu pai pega.

- Ok, vamos fazer um teste.

Então meu pai volta para frente.

- Achei que meu último grupo era patético. - Johnny fala e faço uma cara de ofendida. - Mas se fizerem o que eu falar, podem até virar lutadores.

Olho para Miguel.

- Mas para isso, precisam lutar.