Noites quentes e despedidas

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Oiê!

Tô de volta e vamos aos avisos de sempre:
Eu escrevo quase tudo pelo celular, aí por algum motivo ele insiste em mudar Alci para Ava, eu tentei conferir com dobrada atenção e até passei pela pesquisa, espero que não dê errado agora.
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Segundo, quero ideias de como as meninas podem entrar na vida delas. Eu tenho lá umas ideias aqui mas ainda não tenho certeza.
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As coisas estão meio paradas pq estou no meio de uma coisa muito intensa e triste, só terça tive duas crises de ansiedade, mas estou tentando muito muito forte produzir conteúdo pra vocês.
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Por favor comentem e ajudem a animar essa autora que vos escreve de forma tão singela.
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Gaby, filha, é pra você ❤️

Capítulo especial também dedicado pra Aluzejo. Obrigada por estar sempre aqui e me apoiar.

Boa leitura.

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Ella aprendeu mais sobre Alcina nos dias que se seguiram, como se o muro entre elas se desfizessem lentamente, mas ainda houvesse certo trabalho em andamento por assim dizer. Pela primeira vez em anos conseguia sorrir sem se sentir culpada ou uma desgraçada idiota perto da morte. Era fácil e bom.

Algo que percebeu imediatamente foi que Alcina não estava acostumada a contato físico, não que ela se assustasse, mas era sempre Ella a tocá-la primeiro. No princípio manteve distância, querendo ter certeza que seus abraços e pequenos beijos carinhosos eram bem vindos; a verdade é que não podia suportar a ideia de forçar-se sobre a outra mulher de forma alguma e, é claro, que também não queria ter seus sentimentos rejeitados como carência.

A verdade é que ela tinha uma queda livre por Alcina. No começo foi devagar, apenas admiração por sua personalidade e, bem aos poucos, por sua aparência e antes que percebesse estava prestes a se apaixonar. As coisas não aconteciam assim no antigo mundo, mas nesse novo quem sabe se estariam vivas no dia seguinte. Era melhor aproveitar o presente como podia.

Ella passou a ser sincera consigo mesma e admitiu que sentia certos desejos pela mulher mais velha. Não adiantou muito uma vez que também decidiu deixar tudo nas mãos de Alcina.

Pela primeira vez nos últimos anos se sentiu como uma adolescente apaixonada. Ela havia tido sua cota de paixões, algumas namoradas, mas sempre fora muito dona de si; agora bastava ver Alcina com uma blusa expondo parcialmente o decote para perder a capacidade de respirar.

Talvez fossem os hormônios ou o tempo sem sexo, Ella não tinha certeza.

Então fez o que qualquer mulher faz quando está interessada em alguém e resolveu usar a única peça de roupa que desprezara desde sua chegada. O vestido branco era simples, com alças finas e quando usado sem sutiã não deixava muito espaço para a imaginação. Alcina havia lhe dado aquilo nos dias anteriores à sua pequena excursão e a hora de usá-lo havia finalmente chegado.

Jantaram juntas como sempre, e trocaram informações sobre a era anterior à praga como sempre faziam e Ella ousou subir a mão pela coxa de Alcina antes de beijá-la e dizer que se prepararia para dormir.

Como todo final de primavera e começo de verão chovia aos cântaros, era praticamente impossível ver muita coisa pela janela e havia o bônus dos zumbis terem uma séria tendência a ficarem presos na lama. Esse conjunto de fatores a deixava um pouco mais tranquila, o que, por sua vez, facilitava seus planos.

Deixando o pensamento de lado, resolveu colocar o plano em ação. Sabia que Alcina estava lendo na sala, então desceu as escadas com uma calma estudada, querendo dar a entender que era uma noite como qualquer outra e que não havia desejos escondidos atrás de suas ações.

Alcina estava concentrada em seu livro ao lado da luz quente proveniente do lampião, os pés apoiados na mesinha de centro e uma caneca vazia ao seu lado. Sam levantou as orelhas ao perceber Ella se aproximando, mas não fez ruído algum para denunciá-la. Ella sentou-se ao lado de Alcina e, assim como ela, apoiou os pés sobre a mesa e deixou que o vestido escorregasse expondo suas coxas.

Dias Passados (fanfic Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora