Capítulo 35

672 39 33
                                    

Kerem

Quando eu achava que estava tudo indo bem na festinha de Melis, encontrei Layla e Hande discutindo na cozinha. Na verdade, Layla estava atacando Hande injustamente e com muita hostilidade, enquanto Hande se defendia. Eu jamais achei que Layla tivesse esse péssimo caráter, ela sempre se mostrava ser uma pessoa bem diferente e praticamente crescemos juntos. Toda minha consideração e amizade por ela foram abaixo, quando vi ela tratar tão mal alguém que ela tinha acabado de conhecer.

Tive que intervir pois Hande estava no limite e deu um tapa em Layla, não podia deixar isso sair mais do controle. Layla ainda tentou fingir inocência, achava que eu não tinha visto tudo o que ela fez. Fui bem claro com ela, pra que ela ficasse longe de nós, ela já tinha passado de todos os limites. Nós não tínhamos nada e nunca teríamos, ela já devia ter superado há muito tempo.

Layla foi embora e Hande foi lavar o rosto para relaxar. Enquanto isso trouxe os pratos que a minha mãe precisava e a entreguei. Vi Layla saindo com a mãe, ela ainda virou-se para me encarar com um olhar raivoso e virou a cara, foi embora junto com a mãe. E eu achei ótimo.

Voltei para Hande, a encontrei no quarto, ela estava arrumando a maquiagem de novo e eu resolvi aproveitar que ela ainda não havia retocado o batom. Tomei sua boca na minha, mas minha morena merecia um agrado maior depois do estresse que passou essa noite...

Então dei prazer a ela, até que ela se sentisse nas nuvens. Depois que vi aquele sorriso que amo, em seu rosto, atingi o meu objetivo.

Nós voltamos pra festinha e tudo correu bem. Melis ficou muito feliz com tudo, não foi uma festa grandiosa mas para minha irmã, era como se fosse. Eu ficava tão contente com isso.

Hande e eu fomos para o meu quarto nos prepararmos para dormir. Vesti algo confortável e fui até o banheiro, onde Hande estava lavando o rosto e fazendo todos aqueles procedimentos da pele. Eu fiquei somente olhando, já era meu passatempo preferido.

Eu a beijo e carrego ela em meus braços até a cama, onde a deito e nós conversamos um pouco sobre tudo o que houve. Eu me deito com ela na cama e a puxo sobre mim. Ficamos abraçados, mas ela ainda ia trocar de roupa pois estava com uma lingerie desconfortável.

Eu sugeri que ela dormisse nua... mas ela não aceitou.
Acabou tirando só o sutiã e eu queria tudo menos dormir nesse momento... O clima esquentou entre nós, ela tirou minha camisa, trocamos beijos e carícias, mas é claro que Hande não é nada fácil... não fomos mais adiante. Ela deitou-se novamente sobre mim. Sentir sua pele na minha e seus seios encostados em mim estava sendo complicado... tive que controlar a excitação. Mas nem precisei de muito, pois a dor no meu ombro voltou, junto com uma cãibra no braço e tirou meu foco de qualquer outra coisa.

Acordei Hande e levantei para procurar o colchão inflável. Encontrei e enchi.
Quando me deitei já senti o alívio, meu ombro e meus braços agradeciam o espaço. Dava até para Hande ficar bem confortável comigo. Mas a teimosa não quis, preferia ficar com a cama toda pra ela... o que não durou muito tempo. Eu percebi como ela tinha se acostumado a dormir com a cabeça sobre o meu peito e abraçando a minha cintura. Ela dormia tão rápido assim, como se o movimento do meu corpo a fizesse pegar no sono. E eu igualmente tinha me acostumado a ela, pois só pegava no sono após ela dormir.

Hande finalmente juntou-se a mim no colchão. Do jeitinho que a gente se habituou a dormir. Não demorou nada para que Hande entrasse no mundo dos sonhos e logo depois eu também comecei a adormecer.

Quando amanheceu, Hande acordou antes de mim e me acordou com beijinhos em meu rosto, eu adorava quando ela me acordava assim. Comecei meu dia sorrindo.

- Bom dia, meu lindo!
- Bom dia, alguém aqui está de bom humor.
- Talvez...

Puxei ela sobre mim.

Resista-me se puderOnde histórias criam vida. Descubra agora