Capítulo 32

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Kerem

Eu e Hande resolvemos dormir na minha cama de solteiro, ela não queria que eu tivesse o trabalho de procurar o meu outro colchão.
Já estou acostumado a dormir com ela abraçada e com a cabeça deitada no meu peito, mas aqui, tive que dormir com ela quase totalmente sobre mim, além dessa bendita perna roçando em meu membro, o que de manhã, quando acordei, não surpreendentemente me deixou com uma ereção matinal, além de umas dores no ombro por ela ter dormido sobre.

Hande ainda me provoca com isso, beija meu corpo todo e quando chega onde eu preciso, ela simplesmente sai... me deixa com tesão e uma ereção para eu resolver sozinho, na maior cara de pau...

Depois que ela sai do banho, vem toda fofa pra cima de mim, eu tento segurar, fingir que estou muito bravo com ela, mas ela sabe que é difícil de resistir. Eu a beijo mas resolvo brincar um pouco, puxo a toalha dela do corpo e a uso para tomar banho.

Tomo um banho frio, estava precisando, e com essa de sermos "comportados" acho que ia precisar de muitos outros banhos frios... Depois que voltei para o quarto, Hande já tinha trocado de roupa, vou procurar uma roupa também, mas percebo que Hande não tirava os olhos de mim, aproveito a chance para provocá-la. Tiro a toalha do corpo e a entrego para ela. Hande arfa de leve e olha meu corpo nu... suas bochechas coram, ela fica arrepiada, seu olhar faminto me diz tudo, conheço cada sinal do seu corpo muito bem, ela estava excitada. Começo a jogar o jogo que ela é mestra, mas eu aprendi muito bem a jogar.

Visto minha roupa na frente dela, mantendo contato visual, ela está se segurando, tenta desviar a atenção e começa a falar sobre o presente de Melis. Eu uso o clássico jogo de palavras dela, que tantas vezes me encuralou, tornando as coisas com duplo sentido...

Hande fica meio perdida e tenta literalmente escapar, mas eu seguro a porta e a prendo contra ela. Começo a beijar seu pescoço e ela cede um pouco, sussurro em seu ouvido que "eu sei que ela está excitada" e me afasto depois deixando-a escapar finalmente. Isso ia ser bem divertido...
Quando terminei de me arrumar, fomos tomar o café da manhã.

- Então... você vai entregar o presente de Melis sozinho ou entregamos juntos?
- É claro que juntos, é um presente nosso pra ela.
- Ok... E o da sua mãe? Você não pode esquecer.
- Posso entregar depois.

Nos encaminhamos para a cozinha, desço minha mão da cintura dela para sua bunda.

- Kerem... eu sei o que está fazendo.
- O quê? Não sei sobre o que está falando...

Finjo inocência. Nós paramos no corredor.

-Você me provocando assim... essa mão boba... mas eu não vou ceder, esse jogo de provocação é minha especialidade.
- E eu sou um ótimo aprendiz.
- Eu posso virar o jogo...
- É isso que eu quero... porque quem está em desvantagem é você, não sou eu que está querendo ser comportado...
- Kerem! Ok, você pode jogar meu joguinho por enquanto, mas se vai ganhar, eu duvido... eu sou melhor nisso.

Eu sorrio maliciosamente,  a empurro na parede e tomo sua boca, ela retribui o beijo e deixa minha língua dominá-la, ela puxa minha camisa e eu a beijo até ficarmos sem fôlego. Nos afastamos.

- Esse beijo é uma prova de que você vai ceder rapidinho...
- Não,  é apenas um agrado. Estou sendo generosa...
- Sei... é só uma desculpa sua... mas vamos logo comer, estou louco pelo café da manhã de aniversário, da minha mãe.

Quando fomos para a cozinha, nos deparamos com um grande café da manhã. Minha mãe veio até nós sorrindo.

- Bom dia, meus queridos!
- Bom dia, mãe, estou impressionado com esse café da manhã. Você sempre se supera!
- Bom dia, dona Esther. Acho que vou precisar de horas na academia quando voltarmos, porque quero experimentar tudo.
- Sentem-se meninos, comam a vontade, acho que nossa aniversariante deve acordar logo, logo.

Resista-me se puderOnde histórias criam vida. Descubra agora