A Criança também e Sua

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— E foi assim que nos conhecemos. — Zenitsu terminou de contar a história para Tanjirou.

— E depois a gente veio! — disse Sumiko animada.

— YEY! — Inoko e Zenko gritaram.

— Ah sim, depois ganhei vocês, meus amores! Mamãe ama todas vocês! — Zenitsu as catou, beijou e abraçou forte contra o seu corpo.

— Que bom, Agatsuma-kun, fico feliz que tenha achado seu Alfa. — comentou Tanjirou.

Eles estavam na sala, já estava anoitecendo e Tanjirou ainda estava com o cheirinho de bebê, graças à colônia.

— Mas de onde vem os bebês, mamãe? — perguntou Sumiko.
— As meninas vem das rosas e os meninos do alface. — respondeu-as, envergonhado com a ideia de dizer a verdade, já disse que comia sanduíches enquanto contava a história para Tanjirou, que entendeu que na verdade comia outra coisa.

— Papai disse que os bebês vem da mamãe! — disse Inoko.

— Seu pai é burro, não sabe de nada! — acusou Zenitsu.

— Mas se vem o alface e da rosa e tá inverno, não tem alface e rosa... COMO VAMOS ACHAR NOSSO IRMÃOZINHO OU IRMÃZINHA?! — Zenko questionou entrando em desespero.

Inoko e Sumiko se entreolharam e tiveram uma ideia.

— Vamos procurar nosso irmão amanhã! — elas disseram juntas e Zenko concordou.

— Não precisam sair para procurar ele, deixa que mamãe e papai façam isso, tá bom? — disse Zenitsu.

Tanjirou riu, mas achou fofa a cena. E, inconscientemente, colocou a mão em cima da sua barriga. Se ao menos o bebê fosse de Giyuu, não se sentiria tanto em dúvida.

— Acalmem-se! Amanhã vamos visitar o tio Senjurou e o tio Genya, ok? Então, não vamos ter tempo de procurar ninguém, depois à gente procura, certo? — disse Zenitsu.

— SIM! — elas gritaram.

Era noite quando Uzui chegou do trabalho e pela primeira vez viu tudo limpo na sua casa, provavelmente, foi obra de Tanjirou Kamado, o garoto parece ser bastante esforçado. Tirou os seus sapatos, colocou seus chinelos para entrar na casa, segurava na sua mão direita uma flor de glicínia e embaixo do seu braço esquerdo tinha uma caixa com papéis de relatórios dentro dos quais precisava organizar por data.

— Zenitsu, meninas, Kamado-kun, cheguei! — chamou-os, mas ninguém respondeu-o. Uzui achou estranho e foi andando por dentro da casa que não era tão grande. — Zenitsu? Meninas? Kamado-kun?
Tengen não obteve resposta, só havia o som do silêncio, então, largou tudo e começou a procurar por eles por dentro de cada cômodo com pressa, procurou pelo lado de fora da casa também e não os achava. Sentiu o pânico começar, porém, não deixou ser dominado por ele, decidiu correr para a mansão mais próxima da sua casa que era a mansão das borboletas.

O quartel general ficava no meio do topo daquela montanha desconhecida e ao redor do QG foram construídas as casas dos hashiras conforme o tamanho que eles desejavam. As casas ficavam apenas algumas quadras de distâncias uma das outras e ao redor de tudo isso havia várias árvores de flores de glicínia, pois eram repelentes para os demônio, basicamente.

Então, Uzui sabia que seria muito difícil um demônio entrar e se entrasse não seria um demônio fraco, mas tentava pensar apenas que eles foram dar uma volta em qualquer uma das casas dos hashiras.

— Shinobu! — chamou Tengen e a beta que estava se preparando para sair para uma missão, o olhou.
— O que foi, Uzui-san? — ela o questionou vendo sua agitação.

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