Onde Jaden abandona seu filho recém nascido em um orfanato por causa das drogas, mas dois anos depois de se livrar das drogas, ele começa a procurar seu filho, e quando encontra, pode ser que ele ache também, a pessoa certa.
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Seis meses depois...
A ideia de eu adotar um bebê, era péssima, vista por todos os meus familiares, mas isso não me impediu de continuar lutando pela guarda dele.
A frase deles era típica " Você só tem 23 anos, devia se concentrar no seu casamento, fazer seu marido feliz."
Eu sei que devo me concentrar no meu relacionamento, mas eu quero esse bebê, eu não vou deixar ele por comentários de que eu não irei cuidar bem do meu filho.
Agora entendo quando dizem que o sistema é fraco, devagar e esses comentários, eu realmente não esperava essa demora toda apenas para receber visita de uma assistente social.
Ela vai avaliar meu lar, ver se é um bom lugar para o bebê e se eu tenho condições de ter um bebê em casa.
Eu morava em um apartamento, era um prédio alto, porém eu estava me mudando para um apartamento mais baixo, ficava no primeiro andar e do chão até a minha varanda, seriam dois metros de distância.
Eu estava super animada para ela avaliar meu apartamento, eu fiquei o dia todo de ontem e a manhã inteira de hoje arrumando meus móveis, faltam apenas colocar as roupas de cama e organizar mais algumas coisas.
Espero que ela demore mais um pouco, não quero que ela veja essa bagunça toda aqui.
Mas infelizmente ela veio e eu estava toda desengonçada, com uma camiseta branca e uma bermuda jeans, que vergonha de receber alguém vestida assim.
Quando abri minha porta, ela me reparou de cima a baixo, e nem me deu um bom dia. Acreditam? Ela tem cara de ser aquelas senhoras chatas.
— Bom dia. - Eu disse e dei espaço para ela passar.
Ela nem sequer teve a preocupação em me responder, ela apenas entrou e observou as coisas.
E ela rodou minha casa durante uma hora seguida,é o quê? Uma investigação policial? Por quê ela tem que olhar minha casa dessa maneira? Eu achei que seria menos intenso, faltou pouco ela olhar debaixo do sofá e procurar uma mancha de poeira.
— Aceita um café? Suco? — Eu a questiono. — Não, obrigada. — Finalmente ela abriu o bico, eu já estava me perguntando se ela não tinha gostado de mim.
Ela me faz algumas perguntas, como " Você tem certeza disso? É o que quer" E no fim das contas, ela não era nada chata, apenas queria fazer seu trabalho antes de cairmos no papo.
Ela e eu conversamos demais, mas às vezes ela me dizia algumas coisas que me intrigaram, como: Esse apartamento é gigantesco. Não é o melhor ambiente para um bebê.
Ela às vezes falava umas coisas estranhas, duvidando da minha capacidade de mãe.
Claro que eu tinha minhas inseguranças, como se o bebê iria gostar mesmo de mim, se eu saberia o que ele queria e quando queria, se eu me adaptaria a vida de mãe.
Porém, nunca ouvi alguém dizer: "Você não tem cara de mãe, tem cara de tia. Tem certeza que quer um bebê mesmo?"
Como alguém pode falar uma frase dessas e depois começar a rir, como se tivesse sido um comentário engraçado?
Após algum tempo, ela foi embora, só espero que ela tenha colocado só coisas boas nessa lista, porque eu não sinto que fui muito agradável com ela, assim como ela não foi comigo.
Agora eu preciso aguardar a confirmação de que eu estou apta a receber um bebê em minha casa.
Qual é! Eu estou esperando a meses, eu estou me preparando para isso, eu mereço isso.
No dia seguinte...
Eu acordei com meu celular vibrando na mesinha do lado da minha cama, o que será?
Uma mensagem da diretora do orfanato, e dizia o seguinte.
— Bom dia, Srta Hernandez, tenho a resposta. Não gostaria de comunicar por telefone, poderia vir até o nosso orfanato?
Eu a respondo com extrema educação e digo que já já eu chego no local, eu me levantei e fui no banheiro.
Fiz minhas necessidades e escovei os dentes, separei uma roupa, logo a visto e caminho até a cozinha, tomando um café rápido e escovei meus dentes e saí, sai do prédio e vou apé em direção ao orfanato.
Paro em frente ao mesmo e o observo, soltei um suspiro, eu estava nervosa, era hora da verdade, ou eu saía dali com um grande sorriso, ou com grande tristeza.
Entro no local e caminho até a sala da diretora, bati à porta e escuto um "entra".
Observo que a diretora notou minha presença e ela me olhou com um olhar estranho, eu diria, sem muito o que falar, ela tinha um olhar vazio e triste, será que eu vou conseguir?
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Meses depois...
Se passaram os benditos seis meses que eu precisava ficar trancado naquela clínica e digo que foi a melhor decisão da minha vida, eles me ajudaram de uma forma inexplicável.
Quando eu pensava na minha ex, já não queria me drogar todo e pensar que isso tudo iria passar, eu apenas pensava que ambos estamos melhor separados.
Agora eu tenho a minha grande missão, encontrar o meu filho, apenas isso e quando eu o fizer, não precisarei de mais nada.
Pude observar todos os detalhes da cidade, não havia mudado em nada, ela estava perfeita do jeito que era.
Observo minha casa, onde eu vivi tantos momentos ruins, como vivi momentos bons.
Ela estava do jeito que deixei, mas preciso limpar ela e deixar ela habitável novamente, afinal... Eu preciso me livrar desse tipo de pó também.