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- Você é o Jaden Hossler? Pai do

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- Você é o Jaden Hossler? Pai do.... Pai do Dom? Eu não acredito nisso! Eu te ajudei tanto, por que você fez isso?- Eu digo e vejo Richard, ou melhor, Jaden me encarar e ele parecia estar surpreso, assim como eu.

Eu rapidamente sai do local e vejo Ric... Jaden vir atrás de mim, e posso ouvir sua suave voz gritando pelo meu nome, mas não dei ouvidos e continuei caminhando até meu carro.

Me permito chorar um pouco, pensando o porquê dele ter feito isso comigo, eu o ajudei tanto!

Tento tirar esse pensamento da minha cabeça e dirigi até a creche, onde Dom estava e logo vejo meu filho brincando no pátio da creche, junto com algumas crianças. Seco as minhas lágrimas e dou um sorriso.

- Mamãe! - Ouço a voz de Dom.
- Oi meu amor. - Eu digo e entro na creche e dou um abraço em Dom.
- Pronto para ir para casa, campeão?- Eu o questiono e ele apenas assentiu.

Avisei a inspetora e logo coloquei Dom na cadeirinha, no banco de trás.
Passo para o banco da frente e observo meu celular, que estava no banco do passageiro e observo o número salvo de "Richard", que é na verdade, um farsante!

Meu celular vibrava e vibrava, ele espera que eu atenda, mas não vou!

Deixo uma lágrimas escapar, porra, para mim ele já era um amigo!

- Mamãe, o que está acontecendo? - Ele me perguntou.
Seco minhas lágrimas e logo observo meu filho pelo retrovisor interno.
- Nada, meu amor. Tá tudo bem. - Eu disse e dirigi até em casa.

Vejo Sophia sair correndo do restaurante e eu fui atrás dela, para tentar explicar a ela, mas ela correu rápido e se trancou em seu carro

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Vejo Sophia sair correndo do restaurante e eu fui atrás dela, para tentar explicar a ela, mas ela correu rápido e se trancou em seu carro.

Nos conhecemos há uma semana, mas eu tenho certeza que já somos amigos, e tenho certeza que ela está muito chateada.

Tentei ligar muitas vezes, mas ela não me atendeu e provavelmente está muito chateada comigo e no lugar dela, eu também estaria, mas eu tinha medo, tinha medo disso acontecer e olha só, aconteceu!

Vejo Drew atrás de mim e ele me abraça, sem dizer nada.
- Me desculpa irmão, eu não sabia.... Não sabia que era ela. Desculpa! - Ele disse.
- Tá de boa, pelo menos ela sabe quem eu sou de verdade.- Eu disse e dei um sorrisinho fraco.
- Posso fazer alguma coisa por você?- Ele me perguntou.
- Não. Infelizmente não, amanhã eu vou tentar me resolver com ela. - Eu digo e me xingo mentalmente, por que eu não disse a verdade desde o início?

O dia todo meu pensamento ficou em Sophia, eu não conseguia parar de pensar na garota, penso que trai sua confiança.

Espero que ela possa me perdoar!

Três dias depois...

Ela ficou durante três dias longe do trabalho, pelo menos presencialmente e eu tinha quase certeza que era pelo nosso "conflito?"

Eu cheguei ao trabalho bem tarde e logo vejo o carro de Sophia estacionado na frente do local.

Dei um sorriso um pouco alegre, pode ser a minha chance de me resolver com a Sophia.

Quando caminho até a porta, pude observar que ela conversava com alguém, e sorria alegremente e quando me olhou, ela desmanchou o sorriso e fez um sinal para a pessoa e ela deixou o local, e a cada passo que dava, observava mais a garota, há poucos metros longe de mim.

Ela usava um vestido preto e curto, um pouco acima dos joelhos e deixava suas radiantes e morenas pernas a vista, ela está mais bonita do que nunca.

- Sophia...- Eu digo, me aproximar e quando fui para perto da garota, ela se afastou.
- Sua música está pronta. Está ótima, meus parabéns. - Ela disse e foi saindo do local.
- Não vai ficar e acompanhar o lançamento? Isso é muito importante para mim! - Eu disse.
- Não. E pensasse nisso antes de ter me enganado, Richard.- Ela disse e sinto o deboche em sua fala.
- Será que podemos conversar, então? - Eu a questiono.
- Não. Estou com raiva suficiente para te dar um soco no seu rostinho de playboyzinho. - Ela disse.
-- Não, você não está. - Eu disse, me aproximando dela e ela foi andando até a parede e acabou batendo de costas nela.

Eu fico em frente a ela e ela fica presa entre meu corpo e a parede e eu fico perto suficiente para sentir sua respiração contra meu pescoço, já que ela era mais baixa que eu.

Meu olhar se alternava entre seus olhos castanhos e seus lábios avermelhados, que por um momento, senti tanta vontade de tocar neles, mas logo me controlei e respeitei ela, já que seria audácia demais beijar ela agora.

- Eu preciso que me escute. - Eu disse e dei uma leve mordida em meu lábio inferior, por eu estar com tanta vontade de beijar ela.
- Eu não vou te escutar! - Ela disse e esticou seu braço, para me dar um tapa no rosto, mas eu segurei seu braço levemente e abaixo ele e seguro em sua cintura, me aproximando, mas logo sinto ela me empurrar.

- Se quiser que te escute, se senta ali. Longe de mim. - Ela disse e assim eu fiz.
- Eu não quero perder sua amizade.- Eu digo, me aproximando e ela estica sua mão, me impedindo de avançar.
- Então me explica tudo! - Ela disse.

Eu me sentei em um banco e ela ficou em pé, um pouco distante de mim.

- Olha, tudo começou com um relacionamento mal sucedido.
Depois disso, eu soube que ela estava grávida e acolhi ela na minha casa novamente e ela se aproveitou até o Dom nascer. E após isso, ela fugiu do hospital e eu fiquei com o Dom, mas ele tinha menos de um mês e eu não sabia como cuidar de um bebê e tudo piorou quando eu saí com uns amigos e me droguei pela segunda vez na vida. Eu sentia um desejo imenso de usar cocaína e tudo de ruim, e às vezes, eu usava quando ele estava dormindo. Mas depois, decidi que o melhor era deixar ele em um orfanato e me internar. - Eu disse e dei um suspiro alto, lembrando de tudo aquilo.

- Tudo seria diferente se ela estivesse aqui. Tudo seria diferente se ela não tivesse me deixado. - Eu disse e vejo uma lágrima escapar.
- Depois, eu me internei e fiquei seis meses lá. - Eu disse.
- E os dois anos? Aonde você estava?- Ela me questionou.
- Te procurando! - Eu disse.
- E você me achou por acaso? - Ela me questionou, com certo deboche na voz.
- Sim! - Eu disse.
- Olha, eu roubei seus dados do orfanato. Eu tenho eles na minha casa e lá, tinha seu endereço e tudo mais, só que... Quando eu fui te procurar, você tinha se mudado e desde então, eu fiquei sem notícias suas e dele. E então, dois anos após ficar procurando, vocês aparecem aqui.
Como eu iria dizer que eu sou o pai do Dom? Você iria me colocar na rua. - Eu disse.

Observo que Sophia estava secando uma lágrima, caramba. Ela estava chorando!

- Sophia? - Eu disse.

Ela não me respondeu e apenas veio até mim e me abraçou, sem dizer nenhuma palavra, eu retribuo o abraço, e paro no tempo, sentindo apenas o doce e suave toque de seus braços em mim....

Continua...?

Drugs - Jaden Hossler Onde histórias criam vida. Descubra agora