Onde Jaden abandona seu filho recém nascido em um orfanato por causa das drogas, mas dois anos depois de se livrar das drogas, ele começa a procurar seu filho, e quando encontra, pode ser que ele ache também, a pessoa certa.
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Eu sinceramente não entendo a Sophia, qual é! Ela me beija e depois finge que não aconteceu nada?
Ela ainda não quer conversar sobre o assunto, até aí, tudo bem.
Nós três ficamos brincando e Dom me coroou como o rei do castelo e a Sophia como rainha e ele como o dragão, e eu teria que proteger a princesa do grande dragão.
Foi até bem divertido, eu digo que adorei brincar assim com ele e a Sophia.
Mais tarde...
Era quase noite e o Dom ficou com sono e acabou dormindo e Sophia o colocou na cama.
Ela levou as louças para a cozinha e eu fui ajuda-la, eu não sou uma pessoa ruim que irá comer da comida que ela preparou e não vou ajudar, é sacanagem.
- O quê eu faço para ajudar? - Eu a questiono.
- Se quiser me ajudar a secar, já está de bom tamanho. - Ela disse e deu um sorrisinho fofo.
E durante esse tempo, acredito que o clima melhorou e nós conseguimos ter uma conversa bem legal, mas ainda não tocamos no assunto do beijo e por enquanto, pretendo deixar assim.
- Acho que devemos acabar com o mistério e conversar sobre... Você sabe o que. - Ela disse, se virando para mim, como uma expressão não tão agradável.
- Tem razão, mas vamos com calma, não precisamos brigar por algo assim. Certo? - Eu disse e ela assentiu.
- Olha Jaden, eu lhe considero muito, e agora, mais ainda por você ser o pai do Dom e de maneira alguma eu vou te afastar dele. Mas eu e você não existe. Nós somos apenas amigos, e amigos de trabalho. - Ela disse e aquilo me doeu muito, eu não esperava ela dizer isso.
- Eu e você sabemos que o que fizemos foi errado, e eu preciso contar isso ao Erick, preciso pedir desculpas e resolver as coisas no meu relacionamento. Mas saiba, as portas aqui de casa estarão abertas para você, mas não podemos ficar nos beijando sempre que nos der vontade. - Ela disse.
- Tá Sophia, tá tudo bem. - Eu disse, com uma dor no peito, como se estivesse sido esfaqueado, que merda!
Sempre a pessoa errada, que porra!
Sophia caminhou até mim e me abraçou, e as lágrimas em meu rosto não se esconderam e escorreram pelo meu rosto.
Que merda, tinha que ser agora? Eu não podia chorar mais tarde, quando Sophia estivesse longe de mim?
Eu abracei sua cintura e apoiei minha cabeça próximo de seu pescoço, e sinto ela acariciar meus cabelos.
- Sophia...- Chamei sua atenção, me desfazendo do abraço e observando seu rosto, e uma expressão curiosa.
