Domenico e Dante são CEO's bem cobiçados em Milão e irmãos muito possessivos com o que lhes pertence. Mesmo tendo várias mulheres aos seus pés, eles esperam ansiosos o dia em que irão encontrar a mulher da vida deles. Isso até o dia em que encontram...
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- Sabe quem sou eu? - pergunto com raiva. - Eu sou a porra da princesa do tráfico, e sugiro que saiam da nossa frente agora se quiserem continuar com a cabeça no lugar!
- Manu calma. - Cabelinho segura meu braço.
- Vocês vão sair ou eu vou precisar arrastar você pelos cabelos até aqui? - pergunto de forma ameaçadora.
- Isso é mentira. - a nojenta diz com medo no olhar.
Me aproximo dela que da passos para trás, sua respiração fica desregulada pelo medo.
- Quer testar? - pergunto com a voz baixa.
Ela não responde, vejo o marido dela pela minha visão periférica vindo para cima de mim tentando me dar um soco mas eu me viro segurando a mão dele e passando meu braço por baixo dele levantando o quadril, jogo o mesmo por cima de mim imobilizando seu braço.
- Eu vou falar apenas uma vez e é melhor prestar atenção. - Tio Júnior pega ele pela gola da camisa.- Levante a mão para qualquer um dos meus sobrinhos e eu mato você de forma lenta e dolorosa.
- E você aí o Ana Maria Braga se tentar chegar perto do meu baby outra vez vai ficar careca entendeu? - Yago pergunta.
O casal assente com medo e tio Júnior larga o homem que cai no chão igual bosta.
Ando até meu irmãozinho que está abraçado no Yago com medo e chorando baixinho, ignoro a família Ricci que agora está ali.
- Bebê, não precisa chorar. Desculpa por falar assim com eles, sei que são seus pais e...- falo mas sou interrompida.
- Adam achou que iam massucar (machucar) a Ella. - ele me abraça chorando.
- A mo deuso. - falo com voz de bebê apertando a bochecha dele que ri de imediato. - Que coisa mais fofa!
- Naum apeta o Adam Ella, naum pode. - ele briga.
- Desculpa, desculpa. - falo rindo.
- Você quer entrar lá e ver o que quer pegar ou quer ficar no carro com a Manu esperando? - Yago pergunta.
- Adam vai espelar com a Ella.- responde.
Yago tira uma chupeta verde do bolso e coloca na boca do neném que sorri todo fofo ficando vermelho.
Yago sai com os meninos lá para dentro enquanto tio Alex chamava a polícia para esses dois monstros.
- Ele é a coisinha mais fofa que eu já vi. - dona Antonella fala.
- Concordo. - falo.
- É um prazer vê-la novamente querida. - Ivan diz.
- O prazer é meu. - sorrio para eles.
- Biscoitinho. - escuto Dimitri me chamar.
- Se me dão licença eu vou levar o Adam para o carro, ele está regredindo por estar com medo. - falo e abraçando o loirinho.
- Adam tá cum soninho. - esfrega os olhos.
- Vamos lá loirinho. - falo.
Passo por eles sem olhar na cara dos irmãos e abro a porta de trás do carro, entro com o Adam lá e ele deita a cabeça em meu peito e dorme.
Os meninos colocam algumas malas e caixas nos carros e logo entram dando partida.
Chegamos no prédio e o Yago abre a porta do carro e pega o Adam no colo, saio fechando o carro e subimos para o apartamento.
- Pode colocar ele no meu quarto. - falo para o Yago.
- Ok Manuzinha. - fala saindo.
- Vocês dois sentem aí agora. - Tio Alex fala para o marido.
Eu vou sair de fininho antes que sobre para mim, começo a andar em direção ao meu quarto mas cabelinho me segura pela mão e aponta para o sofá com cara de bravo.
Sento ao lado do tio Júnior que me olha com cara de "Fudeu" e eu seguro o riso.
- Vocês dois se descontrolaram lá, sabia que poderia dar merda certo? - pergunta com raiva. - Júnior você é um adulto e sabe que poderia ter consequências com tudo aquilo, ela poderia ser expulsa do país!
- Eu sei, me desculpa amor. Prometo que não faço mais. - Tio Júnior diz.
- E você mocinha, não pode deixar a raiva te consumir daquele jeito. - ele respira fundo. - Eu entendo que ficou com raiva por tudo que fizeram ao seu novo amigo, mas poderia ser presa por aquilo. Precisa de muito suco de maracujá por que misericórdia garota você não é normal. - fala e eu gargalho.
- Aonde aprendeu a lutar? - Yago pergunta chegando na sala.
- Nós aprendemos em projetos sociais, só que diferentes. - Cabelinho explica.
- Aonde eu fazia era um projeto lá no morro mesmo e o dele era na rua. - explico.
- Vocês lutam o que? - tio Júnior pergunta.
- Eu luto judô. - falo.
- E eu Muay thai. - Daniel responde.
- Já sei quem chamar quando arrumar briga. - Yago fala.
- Nada disso vocês. - Tio Alex diz. - Eu deveria colocar vocês de castigo pela merda que fizeram.
Nós nos olhamos e caímos na risada o que resultou no mesmo querendo matar todo mundo.
