Capítulo 21

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💎Domenico Ricci💎

- Você é gostosa e perfeita, não vai ficar sem comer ou comer apenas salada

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- Você é gostosa e perfeita, não vai ficar sem comer ou comer apenas salada. - brigo.

- Nós vamos cuidar e alimentar nossa mulher para que você fique ainda mais gostosa. - Dante diz.

Hoje nossa biscoitinho acordou um pouco triste com a aparência o que é um absurdo.

Ela é gostosa pra caraca! E nenhum de nós vai deixar que ela faça nada para mudar seu corpo delicioso.

Ela bufa olhando a vista pela janela quando de repente tiros são disparados quebrando o vidro em cima de nós.

Rapidamente Dante puxa nossa mulher para o chão e nos jogamos em cima da mesma de forma protetora. Meus ouvidos estão chiando e sinto alguns cortes pelo braço e rosto, mas nada que não de para suportar.

Quando o tiroteio acaba saímos de cima da nossa mulher para verificar os ferimentos e ela geme de dor nos deixando preocupados.

Olhamos para o corpo dela e sua roupa estava com muito sangue e uma poça já estava no chão.

Sinto meu coração falhar e minha respiração ficar desregulada, chamamos seu nome em uma falha tentativa de mante-la acordada.

A cabeça dela tomba para o lado e já sinto meus olhos arderem, Dimitri pega seu corpo com cuidado e os seguranças nos ajudam a chegar até o carro.

Dante dirige igual um louco enquanto Dimitri e eu tentamos parar o sangramento.

Ela levou dois tiros, um no ombro e outro no braço, estamos chorando e desesperado o sangue não para de jorrar em nossas mãos.

Minutos depois chegamos ao hospital e já havia uma equipe esperando no estacionamento, os seguranças devem ter ligado para cá.

Coloco minha bebê na maca e corremos para dentro, uma enfermeira não deixa nenhum de nós entrar e mesmo depois que Dante ameaçou mata-la ela nem ligou e disse que só estávamos atrasando ela a cuidar da nossa mulher, então deixamos ela ir.

Dimitri ligou para nossos pais e eles vão avisar os outros e vir direto para cá.

Estamos sentandos chorando desesperadamente quando sinto braços me envolvendo.

- Está tudo bem filho, ela é forte e vai ficar bem. - meu pai Ivan diz.

- Isso é culpa nossa papai, sabíamos que era perigoso e mesmo assim a levamos para sair. - Dante que estava abraçado com nosso outro pai diz.

- Isso não é culpa de vocês, deveriam ter dito a ela toda a verdade antes de começarem um relacionamento sim, mas isso não é culpa de vocês.- mamãe diz.

- Aonde ela está?! O que aconteceu?! - ouvimos Daniel gritar vindo em nossa direção e nos levantamos.

Ele vem para perto de nós e da um soco no Dante, os dois senhores seguram ele que está chorando.

- Vocês deveriam ter cuidado dela! Se alguma coisa acontecer com a minha irmã eu vou matar vocês! - grita

Nossa irmã abraça o mesmo tentando acalma-lo e o leva para sentar, Adam também está aqui e está chorando sentando ao lado do Yago e seus pais.

Deveríamos ter contado a ela desde o início, mas precisávamos conquistar ela primeiro ou ela fugiria de nós sem pensar duas vezes.

Agora ela está machucada por nossa culpa, não levamos a sério as ameaças da máfia russa Orekhov.

Meus irmãos e eu somos braços direito do Dom Russel, o cargo passou de geração para geração na nossa família.

Não trabalhamos diretamente na sede da máfia, resolvemos apenas alguns papéis na nossa empresa mesmo.

Preferimos não trabalhar diretamente lá já que era muita responsabilidade e muito perigoso.

Por isso nunca precisamos de seguranças em cima de nós vinte e quatro horas.

Mas a algumas semanas recebemos uma ameaça direta a nos três, não demos muita bola já que não é a primeira vez que isso acontece.

Nosso erro foi esquecer que eles jogam sujo, e poderiam machucar nossa mulher e nossa família.

Na nossa máfia que se chama napolitana tem regras muito rigorosas e entre elas tem uma que diz que seu problema e o do inimigo devem ser resolvido entre vocês.
É estritamente proibido mexer com a família e etc.

Nunca fizemos questão desse cargo, mas o dom nos pediu para ficar mesmo que de longe porque éramos um dos poucos homens que ele confiava.

Então aceitamos, mas estou tão arrependido. Se não tivéssemos aceitado nada disso teria acontecido, nossa mulher estaria bem.

E se ela não resistir?

O pensamento me faz entrar ainda mais em pânico, seria nossa culpa se isso acontece.

Eu não iria aguentar viver em um mundo longe dela, em um mundo onde nós fomos os culpados de sua morte.

Minha respiração fica desregulada e eu não consigo respirar direito, minhas mãos tremem e as lágrimas caem silenciosas em meu rosto. Estou tendo uma crise de pânico.

-  Filho respira. - minha mãe abaixa puxando meu rosto com as mãos. - Olha para mim, isso respira com calma. - ela respira e eu imito o que ela faz.

Aos  poucos minha respiração volta ao normal e ela me abraça forte fazendo carinho em meu cabelo.

Minha bebê precisa ficar bem.

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