Capítulo 25

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🔥Manuela Pereira🔥

Acordo sentindo meu braço dolorido e vejo os meninos dormindo, ainda estou com raiva por terem me escondido que são mafiosos mesmo que indiretamente

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Acordo sentindo meu braço dolorido e vejo os meninos dormindo, ainda estou com raiva por terem me escondido que são mafiosos mesmo que indiretamente.

Poderia ter acontecido algo muito pior que eu levar só um tiro no ombro e outro no braço.

E se eu fosse sequestrada?
Ou até mesmo o Daniel e o Adam?

Isso é uma coisa muito séria e deveria ser discutido por todos nós, até porque eu quem estou correndo o risco.

Mesmo com raiva desses três não consigo odia-los, desgraçados fofos que conseguiram entrar no meu coração.

Me levanto com cuidado e seguro um gemido de dor quando finalmente faço força e consigo sair da cama sem acordar eles.

Vou até o banheiro e com cuidado e faço minhas higienes pessoais, tiro a roupa com um pouco de dificuldade e entro no box.

Começo a tomar banho com cuidado, preciso lavar o cabelo. Está mais sujo que o pé do cabelinho quando vai soltar pipa.

Antes que eu consiga pegar o shampoo a porta do banheiro é aberta com brutalidade me fazendo pular e quase escorregar lá dentro.

- Quer me matar avisa! - grito com a mão no coração para os três ogros parados na porta.

- Você não deveria estar aqui sozinha! - Dom fala furioso.

- Poderia ter se machucado! - Dimitri grita.

- Eu quase me machuquei com vocês entrando igual polícia aqui, antes disso eu estava muito bem. - falo.

Os três suspiram tirando a roupa e entrando no box. O banheiro é para quatro pessoas com três chuveiros, é enorme.

Eles entram me fazendo quase babar no corpo deles, eu estou fudida. Literalmente.

Eles sorriem de lado e eu passo a mão na barriga do Dante que rapidamente aperta minha cintura.

- Dante. - Dimitri puxa o mesmo o afastando de mim. - Não nos provoque amor, você está machucada e não queremos piorar sua situação.

- Mas só o braço que está machucado. - faço um biquinho.

Dom ri mordendo o mesmo e os outros negam com a cabeça, eles começam a me banhar e lavar meu cabelo com o máximo cuidado.

Quando terminam comigo Dante me coloca sentada em cima da pia e vai tomar banho assim como os outros.

Alguns minutos depois Domenico me pega no colo e vamos até o quarto Dimitri e Dante me vestem apenas com uma cueca e uma blusa deles.

- Vou pedir o café. - Dante fala.

- Ok. - respondemos em uníssono.

- Vai querer seu pão de queijo amor? - pergunta.

- Sim. - Respondo.

- Daqui a vinte minutos chega. - fala.

Domenico se senta atrás de mim e penteia meu cabelo com extremo cuidado.

- Você ainda está com raiva de nós? - Dimitri pergunta deitando a cabeça em cima de minha coxa direita enquanto Dante deita na esquerda.

- Sim, isso é uma coisa séria demais para se esconder. Já pensou se acontecesse algo pior? Ou se machucassem os tios ou o Adam?. - pergunto.

- Nos perdoe biscoitinho, ficamos com tanto medo de te perder que não pensamos em mais nada. - Dom beija meu pescoço.

- Só não queria que sentisse medo de nós. - Dante murmura baixo.

- Eu sei disso, mesmo assim foi errado. - falo. - Se vamos começar um relacionamento não podem me esconder coisas assim.

- Prometemos que não vai mais acontecer. - Dimitri diz.

- Assim eu espero, odeio mentiras. - digo.

- Você tem razão biscoitinho. - os três falam em uníssono.

- Eu sei, por isso não sinto frio. Estou sempre coberta de razão. - falo arrancando gargalhadas dos três.

- Que isso mio amore. - Dante nega com a cabeça.

- Amor, talvez você precise morar aqui conosco. - Domenico diz.

- Você não vai estar em segurança lá no apartamento com os meninos. - Dimitri diz.

- Não posso simplesmente vir morar aqui. - falo.

- Pode sim, a casa é sua também. - Dante diz.

- Eles sabem sobre você agora, pode ser perigoso. E podem acabar machucando seus amigos, por isso é melhor você vir morar aqui. - Dimitri diz.

- Tudo bem, mas só até vocês resolverem isso. - Respondo.

- Como você mandar amor. - os três sorriem e me beijam.

- Vou buscar nosso café. - falo levantando quando escuto a companhia tocar.

Os meninos se levantam rápido me impedindo de descer.

- Você está praticamente pelada, não pode ir atender a porta assim. Os seguranças estão la. - Dante fala.

- Deixa de ser chato! - dou língua para o mesmo.

- Ele tem razão, os únicos que podem te ver assim somos nós. - Dom diz.

Dante me pega no colo e desce as escadas indo para a cozinha me colocando sentada no balcão. 

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