Capítulo 29

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🔥Manuela Pereira🔥

Alguns dias depois

- Misericórdia eu não aguento mais. - Suspiro cansada.

- Não é tão difícil Ella, o Adam ajuda ocê. - Adam fala.

- Eu sei neném, mas eu não estou entendendo muita coisa. Eu sabia que o ensino no Brasil era uma merda mas vendo daqui eu percebo que merda ainda é pouco. - digo.

Adam é literalmente a pessoa mais paciente que eu já conheci, o coitado está a exatas duas horas tentando me explicar uma matéria e eu simplesmente não consigo entender.

Já chutei o balde duas vezes e desistir mas ele fez buscar de novo, me deu dez minutos de descanso para me acalmar e voltamos novamente.

- Quer saber de uma coisa, eu vou virar vendedora mesmo. - me levanto.

- O que a Ella vai vender? - pergunta confuso.

- Ou eu vendo drogas, meus órgãos ou meu corpo. - falo e ele arregala os olhos. - Eu desisto.

- O que acha de irmos no mercado comprar algo para comer? Assim você se acalma e depois de comer tentamos novamente. - diz.

- Ok, vou comprar chá. Vou beber até virar uma pomba branca de tão calma. - falo e ele gargalha.

Estamos no apartamento, depois de insistir que eu precisava da ajuda do Adam os irmãos mandaram pelo menos cinco seguranças atrás de mim.

Eles precisaram ir até a sede da máfia hoje para resolver sobre o ataque e também sobre aquele velho com a filha siliconada que não para de encher o saci querendo que um deles se case com ela.

Estou fiquei tranquila no início já que confio nos meninos, mas esses dois estão perturbando tanto que da próxima vez que essa mulher for lá em casa vai sair na base da bicuda.

Pelo amor de Deus, eles vão precisar desenhar para os mesmos perceberem que eles não querem casar com ela?

Mas uma coisa de boa que teve essa semana foi o sexo, esses três são umas máquinas.

Todos os dias e toda hora se deixar eles querem sexo.
Eu fico destruída mas obviamente não reclamo até porquê eu amo isso.

Entro na parte de trás do carro junto com o Adam enquanto dois dos seguranças vão na frente.

Ficamos conversando durante um tempo até chegar no mercado. Assim que chegamos ficamos empolgados parecendo duas crianças, pegamos alguns doces e salgados para comer e meus chás.

- Sorvete também Ella. - Adam pede.

Pego um pote de sorvete trufado e fomos para o caixa, pago tudo no cartão que os irmãos me deram e os seguranças levam as bolsas para o carro.

Ganhei esse cartão com meu nome essa semana, achei sem necessidade já que eles estão me "sustentando" na casa deles.

Mas quando eu disse isso o drama foi tão grande, eles ficaram exatos dez minutos me dando vários motivos para aceitar e no final falaram que ficariam tristes se eu não aceitasse.

Me irritei e aceitei essa merda, não ligo dos outros pensarem que sou interesseira até porquê só vou usar esse cartão pra comprar comida.

Não tenho muito tempo para sair por causa da faculdade e também agora está perigoso para isso.

Não compro roupa pois não saio de casa e normalmente uso as blusas deles.

Então literalmente só vou gastar com besteira no mercado ou ifood.

Assim que chegamos em casa fiz o "chá de tudo junto" que minha vó fazia para mim, pode parecer ruim mas não é não.

Como eu sou viciada em suco eu prefiro tomar chá gelado como uma imitação do suco, é maravilhoso.

Adam faz alguns sanduíches e eu faço sua mamadeira, no final pegamos tudo e ficamos comendo enquanto víamos televisão.

Devo dizer que esse chá deu muito certo, estou mais calma e com sono.

- Vai querer voltar a estudar? - pergunto para o Adam.

- O baby tá cum soninho. - responde.

- Que bom, eu também. - falo. - Vamos dormir.

Subimos para o meu quarto e nos jogamos na cama pegando no sono logo em seguida.

Quebra de tempo

Me sinto ser erguida e abro os olhos vendo Domenico me ajeitando em seu colo.

Passo minhas pernas pela sua cintura e meus braços pelo seu pescoço deitando ali e fechando os olhos.

- Nossa bebê está cansada. - Dante diz.

- Pode dormir mio biscotto. - escuto a voz do Dom no meu ouvido.

- Estava com saudades de vocês. - resmungo.

- Nós também estávamos doidos para voltar para casa e mamar um pouco. - Dimitri diz já dentro do carro.

- Aonde está o Cabelinho? - pergunto coçando os olhos.

- Ele saiu com nossa irmã. - responde.

- E como foi la com aquele velho chato e a filha de plástico dele? - pergunto e eles gargalham.

- Amanhã nos conversamos sobre isso princesa, você está mais dormindo do que acordada. - Dante diz e eu concordo.

Deito novamente no pescoço do Dom e não demora muito até pegar no sono.

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