Sunny acordará no momento que sentiu Tristan pagando-a no colo, ele a depositou na cama com cuidado. Recebeu um beijo carinhoso na testa.
Perguntou-se porque ele não poderia ser sempre assim, adorou o carinho. Queria que Tristan a beijasse novamente, mas com certeza ele lhe diria não.
Após serem interrompidos no clube, Sunny subira para casa. Deitou-se no sofá e chorou até adormecer.
Nunca teria chance alguma contra Amy, ela era tão perfeita. Sunny sentira um pouco de inveja dela. E ciúmes de Tristan.
Estava decida a ignora-lo daqui para frente, mesmo que seu desejo fosse outro.
...
Como não conseguia pegar no sono por conta do cochilo que tirou. Sunny passou a noite inteira no quarto se revirando na cama.
No meio da madrugada levantou-se para preparar um chá. Seu quarto estava um breu, andou devagar para não acordar Tristan.
Com sorte o resto da casa estava iluminado por conta das velas.
Sunny andou até a cozinha, pegou tudo que precisava para preparar um chá. Ia adoçar seu chá com torrões de açúcar, mas mudou de ideia ao ver o pote de mel na mesa.
Com a xícara nas mãos, Sunny sentou-se a mesa de jantar. Beberia seu chá, depois voltaria ao seu quarto.
Sabine acomodou-se ao seu lado pedindo por carinho.- Te acordei, querida. - perguntou a cadela, acariciando sua orelha. - Peço desculpas, só preciso de um chá. Já a deixarei descansar em silêncio.
Parecia uma tola conversando com o animal.
Após beber o chá, Sunny não sentia vontade de voltar ao quarto, por isso, permaneceu sentada na sala de jantar.
Pegou o pote de mel, estranhou estar na mesa. Ela não o trouxe, e não pediu para ninguém pegar.
Sem se conter, abriu a tampa e colocou uma colher no mel.
Comeu o doce, suspirando. Era tão bom o sabor. Sunny sempre tivera a mania de comer mel direto do pote. Sua avó sempre a repreendia, mas não se importava, continuava comendo.- Esta bom? - levara um susto.
- Tristan, quase me matou!
- Estava tão distraída com o pote de mel que não me viu chegando.
- Você quem trouxe o pote?
- Sim. Você estava dando tanta atenção para esse pote no clube, pensei que tivesse esquecido de trazê-lo.
- Ah sim, obrigada.
Na verdade, dera atenção ao mel para não encara-lo. Não queria olhar em seus olhos, pois, sempre ficava perdida.
- Parece estar ótimo. - disse ele se aproximando dela.
- Esta sim.
- Percebo. - respondeu, limpando o canto de sua boca.
- Tristan... - disse engolindo em seco, vendo-o lamber o dedo.
- Sabe onde seria ainda melhor?
- Não.
- Em seu corpo. - murmurou. - Adoraria lamber esse mel no seu corpo inteiro.
Sunny também adoraria que ele fizesse.
- Não está sendo justo comigo. - sussurrou ela.
- Nunca disse que seria.
- Tristan, você me confundi. Diz que me quer longe, e depois fala essas perversões.
- Está impossível me manter longe.
- Talvez esteja na hora de procurar um lugar para mim.
- Quer ir embora?
- Sinceramente, não. Mas sera melhor assim.
- Sunny...
- Está muito tarde para termos qualquer essa conversa. Volte para seu quarto e vá dormir, farei o mesmo.
- Está me dispensando?
- Sim.
- Não decida precipitadamente. Continue aqui, você não atrapalha em nada. E não é fácil encontrar outro lugar para viver sem uma renda.
- Talvez eu procure um trabalho como camareira.
- É o que deseja?
- Não sei.
- Faça o que achar melhor, é livre para fazer o que quiser.
Sunny estava confusa, sentia que Tristan a queria, mas, ao mesmo tempo, estava dispensando-a.
Era tão frustrante para ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Devasso e a Louca - Clube dos Ordinários 3
RomanceTristan Bowman fechou-se para o amor após receber a maior traição da mulher que amava, o golpe o deixou com marcas para sempre. Decidido a recomeçar mudou-se para Londres, onde abriu seu clube para cavalheiros. Mulheres se tornaram somente para seu...