Capítulo XlV

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Sunny acordará no momento que sentiu Tristan pagando-a no colo, ele a depositou na cama com cuidado

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Sunny acordará no momento que sentiu Tristan pagando-a no colo, ele a depositou na cama com cuidado. Recebeu um beijo carinhoso na testa.
Perguntou-se porque ele não poderia ser sempre assim, adorou o carinho. Queria que Tristan a beijasse novamente, mas com certeza ele lhe diria não.
Após serem interrompidos no clube, Sunny subira para casa. Deitou-se no sofá e chorou até adormecer.
Nunca teria chance alguma contra Amy, ela era tão perfeita. Sunny sentira um pouco de inveja dela. E ciúmes de Tristan.
Estava decida a ignora-lo daqui para frente, mesmo que seu desejo fosse outro. 
...
Como não conseguia pegar no sono por conta do cochilo que tirou. Sunny passou a noite inteira no quarto se revirando na cama. 
No meio da madrugada levantou-se para preparar um chá. Seu quarto estava um breu, andou devagar para não acordar Tristan.
Com sorte o resto da casa estava iluminado por conta das velas.
Sunny andou até a cozinha, pegou tudo que precisava para preparar um chá. Ia adoçar seu chá com torrões de açúcar, mas mudou de ideia ao ver o pote de mel na mesa.
Com a xícara nas mãos, Sunny sentou-se a mesa de jantar. Beberia seu chá, depois voltaria ao seu quarto.
Sabine acomodou-se ao seu lado pedindo por carinho.

- Te acordei, querida. - perguntou a cadela, acariciando sua orelha. - Peço desculpas, só preciso de um chá. Já a deixarei descansar em silêncio.

 Parecia uma tola conversando com o animal.

Após beber o chá, Sunny não sentia vontade de voltar ao quarto, por isso, permaneceu sentada na sala de jantar.
Pegou o pote de mel, estranhou estar na mesa. Ela não o trouxe, e não pediu para ninguém pegar.
Sem se conter, abriu a tampa e colocou uma colher no mel. 
Comeu o doce, suspirando. Era tão bom o sabor. Sunny sempre tivera a mania de comer mel direto do pote. Sua avó sempre a repreendia, mas não se importava, continuava comendo.

- Esta bom? - levara um susto.

- Tristan, quase me matou!

- Estava tão distraída com o pote de mel que não me viu chegando.

- Você quem trouxe o pote? 

- Sim. Você estava dando tanta atenção para esse pote no clube, pensei que tivesse esquecido de trazê-lo.

- Ah sim, obrigada.

Na verdade, dera atenção ao mel para não encara-lo. Não queria olhar em seus olhos, pois, sempre ficava perdida.

- Parece estar ótimo. - disse ele se aproximando dela.

- Esta sim.

- Percebo. - respondeu, limpando o canto de sua boca.

- Tristan... - disse engolindo em seco, vendo-o lamber o dedo.

- Sabe onde seria ainda melhor?

- Não.

- Em seu corpo. - murmurou. - Adoraria lamber esse mel no seu corpo inteiro.

Sunny também adoraria que ele fizesse.

- Não está sendo justo comigo. - sussurrou ela. 

- Nunca disse que seria.

- Tristan, você me confundi. Diz que me quer longe, e depois fala essas perversões.

- Está impossível me manter longe.

- Talvez esteja na hora de procurar um lugar para mim.

- Quer ir embora?

- Sinceramente, não. Mas sera melhor assim.

- Sunny...

- Está muito tarde para termos qualquer essa conversa. Volte para seu quarto e vá dormir, farei o mesmo.

- Está me dispensando?

- Sim.

- Não decida precipitadamente. Continue aqui, você não atrapalha em nada. E não é fácil encontrar outro lugar para viver sem uma renda.

- Talvez eu procure um trabalho como camareira.

- É o que deseja?

- Não sei.

- Faça o que achar melhor, é livre para fazer o que quiser.

Sunny estava confusa, sentia que Tristan a queria, mas, ao mesmo tempo, estava dispensando-a. 
Era tão frustrante para ela.

O Devasso e a Louca - Clube dos Ordinários 3 Onde histórias criam vida. Descubra agora