O Devasso e a Louca - Clube dos Ordinários 3

Capítulo XXVl



- Primeiro às damas. - disse para Sunny. 
Os dois estavam sentados no sofá de frente para o outro. Iriam começar o jogo com os dados.

- Obrigada.

- Sabe como funciona, não é? - perguntou ele novamente. - Quem tirar o número menor perde.

- São só dados, não é necessário tantas regras.

- Vamos lá, comece.

Sunny jogou os dois dados.

- Cinco. - falou indignada.

- Minha vez. 

Tristan jogou os dados. 

- Dez. - disse ele sorrindo. - Acredito que você tenha perdido.

- Você esta roubando.

- Não vejo como eu possa ter roubado.

- Você os manipula.

- Querida, aprenda perder.

- Eu sei perder.

- Não é o que parece.

Mesmo indignada, Sunny se levantou para retirar a primeira peça de roupa.

- Não é justo. - falou ela de cara feia. - Se eu retirar meu vestido, não sobrara muito.

- Você quis começar o jogo, pode desistir. - respondeu, vendo-a abrir o vestido.

- Mesmo que eu acabe nua, não desistirei. 

Tristan começara a imaginar ela nua. Sua pele branca, e saborosa.

- Muito bem!

- Pronto. - Sunny voltou ao lugar, agora sem o vestido.

- Jogue os dados.

- Tirei um oito. 

Tristan jogou, já pensando em como seria bom vê-la sem mais uma peça.
Mas o azar, havia tirado um quatro.

- Ganhei! - comemorou Sunny.

- Meus parabéns. - respondeu retirando o casaco.

- Ainda continua vestido. - resmungou ela.

- Jogue, querida.

- Dez! 

Mas uma vez havia perdido.

- Nove.

Ele teve de tirar a camisa.

- Sete.

- Seis. 

Tristan estava começando a odiar aquela brincadeira, pois, a intensão era Sunny acabar nua e não ele.

- Retire a calça, querido. - disse ela, sorrindo com malícia. 

- Não.

- Pare de reclamar, não estará nu e sim com o calção debaixo. - falou ela sem muita importância.

- Sunny...

- Querido, aprenda perder. 

- Não use minhas palavras contra mim. - resmungou.

- Vamos lá, Tristan.

Contra vontade, ele acabou ficando somente com o calção debaixo.

- Três. 

- Vá retirando o espartilho. - disse ele, sorrindo. Tristan jogou os dados.- Seis.

- Porque o espartilho?