Em um mundo cheio de possibilidades uma mulher e um homem que estão tão perto, mas que nunca se esbarraram, são pegos pelo famoso "destino" que começará a entrelaçá-los numa jornada cheia de infortúnios, reviravoltas e possivelmente amor.
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NOAH URREA
Nova York, Bronx.
Ela insistiu em não deixar que eu fosse pra sua casa. Estava morrendo, sério, eu a queria demais, a voz doce e linda dela me deixava excitado, tanto que eu não aguentei, mandando um vídeo meu pra ela, gozei pensando nela, em como queria estar a fodendo naquele instante.
O áudio que ela me enviou depois toda raivosa era a prova de que tinha dado certo. Falei que era um presente pra ela usar quando eu não estivesse por perto e ela ficou muito puta.
A hora custou a passar só porque eu queria que ela voasse. Dava oito da noite, mas não sete. Era frustrante. Busquei meu traje para a festa após fazer apenas meio expediente. Trocamos mensagens, mas a maioria era de safadeza. Queria muito que essa festa acontecesse logo e desse logo a hora de virmos embora.
Malhei por duas horas a fim de gastar energia e me acalmar, tomei banho gelado, nada resolvia. Fui nadar. Nadei por mais uma hora, saindo quase murcho da piscina e nada de passar aquela porra de tesão.
Gabrielly acabava comigo. Minha mente poluída ficava imaginando o quanto já fodemos e o tanto que foderíamos a noite. Era isso, eu estava extremamente carnal, obscecado naquela mulher.
O nome "Any" era minha pílula viagra. Esperava passar o resto da vida com ela sem precisar dessa porra.
Precisando que a hora passasse e de mais um pouco de distração saí pra correr. Voltei suado, ainda excitado. Aí resolvi levar Milo e Lucky pra passear. Me acalmei um pouco, mas só porque eram seis horas, estava na hora de me arrumar e ir buscar Any em sua casa.
Tomei banho pensando em como ela estaria essa noite. No último evento ela estava como um anjo e hoje? Minha ansiedade me deixava acelerado e em meia hora estava pronto, peguei meu audi e saí veloz pelas ruas do Bronx pra chegar logo na casa dela.
Estava foda-se se eu chegaria cedo demais. Precisava vê-la, precisava dela.
Pro meu desespero, o trânsito não colaborou muito, mas até que minha pressa ajudou a não me deixar atrasar, pois se eu saísse dez minutos mais tarde, me atrasaria pra buscá-la.
Pus a senha que já sabia. Ela também sabia a da minha casa. Aquele cheiro gostoso, particularmente feminino espalhado em toda a casa me deixava nas nuvens. Subi pro quarto dela. A música da casa estava altíssima, tocava Beyoncé - "Fomation", ela adorava essa música, sempre colocava a sua playlist no meu carro e era a música número dois da lista, a primeira era "Lost" de Frank Ocean. Seus bons gostos parecidos com o meu me deixava mais apaixonado ainda.
