Capítulo 2 - Rivalidade

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Oi!

Gente, um pedaço do capítulo sumiu e eu não consigo lembrar o que acontecia nele, então tive que dar o meu jeito.

Espero que gostem!

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Capítulo 2

 Levi Ackerman

 Eu não aguento mais essa vida.

 Hoje eu estava planejando descansar na parte da tarde, pois a Gabi iria sair com as amigas, mas os planos mudaram depois da briga dela. Agora estamos no seu quarto, olhando um para o outro.

— Quer me contar o que aconteceu? — seu rosto está um pouco vermelho.

— Não sei se você vai entender, pai. 

— Ou você fala comigo, ou vai ficar remoendo isso por dias. Anda, pirralha, me conta.

— Tá bom… a gente estava jogando verdade ou desafio, ai desafiaram o Falco a me beijar. Ele disse "eca, que nojo. Nunca!" Aí eu fiquei brava e soquei ele… 

— Gabi… — massageio as têmporas. —Eu sei que você tem temperamento difícil, mas não pode sair batendo em todo mundo.

— Eu sei. Desculpa. Eu só não aguentei dessa vez. Eu vou ficar de castigo? — está de cabeça baixa. 

 Eu não sou o melhor pai do mundo, passo longe da categoria melhor pai. Quando a mãe da Gabi morreu, tive que me dobrar para trabalhar e cuidar dela. Ser pai solteiro é bem difícil. O que me ajuda é que tenho dinheiro para pagar uma babá para cuidar da Gabi enquanto trabalho. E por falar nela, Sasha já deveria estar aqui. 

— Não vou te pôr de castigo dessa vez. Mas por favor, pare de se meter com a família daquela selvagem. Ela é maluca.

— Acho que o mais normal naquela casa é o Colt. — noto um sorrisinho nos lábios dela. — Ele é tão gatinho.

— Você sabe que só vai poder namorar depois dos vinte, né? 

— Mas pai! 

— Eu tenho sair, mas quando eu voltar te dou atenção. — escuto a porta da casa ser aberta. Logo a Sasha aparece na porta do quarto. — Você finalmente apareceu! Quer ser demitida? 

— Mil perdões, chefe. A faculdade me prendeu hoje. Oi, Gabi. 

— Oi! 

— Enfim, eu vou indo. — bagunço os cabelos da minha filha e depois me aproximo da Sasha. — Quero minha casa em ordem quando eu voltar.

 Então saio.

 No caminho para o café, lembro que meu carro ainda está amassado por culpa daquela selvagem. Como ela conseguiu me ferrar e ainda atrapalhar a vida da Gabi? Ela me incomodar não é nada comparado à um menino idiota diminuindo a minha filha.

 Assim que chego, minha prima e o namorado estão limpando o café, Mikasa a parte do balcão e Eren, as mesas.

 O dia passa voando. Quando são cinco da tarde, resolvo enfrentar o demônio de quatro olhos. 

 Digito o número dela e o telefone começa a tocar. Quando ela atende, está com a voz embargada de sono. 

— Quem é? 

— Levi.

— Não conheço. — encerra a ligação. Sinto vontade de jogar o celular na parede, mas ligo novamente. — Que foi? Me deixa dormir.

— Sou o pai da menina que deixou seu filho com o olho roxo.

 Agora é impossível ela não me reconhecer.

— Ah. O babaca. Se for sobre o seu carro, mande o orçamento do conserto. Ando meio sem tempo para enrolação.

— Devia usar seu tempo para educar o seu filho.

— Eu educo muito bem meus meninos, não se meta nisso, anão de jardim. 

— Eu me meto no que eu quiser, girrafa. 

— Você é um saco, sabia? 

— Você também, mi amor. — tento provocá-la, mas não parece fazer efeito. — Seguinte, Hange, as crianças precisam fazer a redação, mas eu não quero correr o risco de levar minha menina aí e você matar ela envenenada.

— E eu tenho medo de deixar o Falco aí e a sua queridíssima filha espancar ele. Você tem sorte que eu ensinei meus filhos a nunca baterem numa mulher, ou a Gabi já estaria espancada.

— Fico mais tranquilo, porque se algum merda batesse na Gabi, eu teria que cometer um assassinato.

— Onde você quer que eles façam a redação? 

 Parece que ela está muito, muito entediada.

— No meu café. Vou deixar uma mesa reservada para eles. Lá vai ser impossível eles matarem um ao outro. 

— Fechado. Tchau. 

 Desliga na minha cara. Quatro olhos abusada.

Primeiro RoundOnde histórias criam vida. Descubra agora