10| The hospital

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Hey, como estão?

Esse capítulo era pra ter saído na sexta, aí depois eu fiquei de publicar no domingo, mas não deu.

Essa semana eu prometo que atualizo as três vezes que prometi semana passada, os capítulos estão até prontos

Me desculpem, beijinhos, boa leitura amo vocês

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Bom dia... — paro de dizer assim que entro na cozinha e não vejo Lynn ali.

Estranho, já que é como uma rotina acordar e vê-la preparando nosso café da manhã.

Sim, nosso. Porque ela sempre preparava o meu também. Dizia que era como agradecimento por tê-la deixado ficar na minha casa enquanto ela não tinha um lugar para morar.

Mesmo achando muito estranho, eu ignoro, e vou preparar meu próprio café.

Talvez ela só queira passar mais tempo na cama. Eu não a julgo, hoje é sábado, e chegamos tarde do nosso encontro.

Quando acabo meu café, vou para minha estufa. Hoje o tempo estava chuvoso mesmo estando no meio da primavera, por isso não precisei regar as plantas, apenas abrir o teto, que era retrátil, para que a água da chuva pudesse entrar. Aos poucos eu tenho aprendido a cuidar delas, e não querendo ser muito modesta, mas eu sou uma ótima jardineira.

Depois de cuidar das plantas, eu vou até a mini academia que eu tinha na minha casa e faço trinta minutos de esteira. Tudo enquanto escuto uma música alta e penso na vida.

Termino meus exercícios e entro na casa. Estava em um completo silêncio.

Evelynn não fica em silêncio quase nunca.

Até quando ela pintava seus quadros, ela o fazia cantando.

Vou até seu quarto, e penso um pouco pouco se eu bato na porta ou não, enquanto andava de um lado para o outro. A regra número três valia para nós duas.

Enrolo um pouco mais, vou na cozinha, preparo seu café da manhã e volto, agora com a desculpa de que ela precisava comer.

Bato na porta algumas vezes, tentando equilibrar a bandeja em uma mão, e quando não ouço resposta, entro.

Lynn ainda estava jogada na cama, com a coberta cobrindo todo o seu corpo.

— Evelynn... — chamo por ela, deixando a bandeja no móvel e me aproximando — Lynn, já são onze da manhã, e como você não foi tomar café, eu trouxe pra você —

Ela resmungou alguma coisa, cobrindo a cabeça.

Me aproximo mais dela, tirando a coberta do seu rosto, e quando me preparo para balançar seu corpo e lhe acordar, percebo que ela não parece bem.

Seu rosto está pálido, e ela tinha uma careta de dor.

Coloco as mãos em sua testa e em seu pescoço, só para ter certeza que eu não estava ficando maluca. Ela estava muito quente.

— Lynn, você consegue se levantar e ir tomar banho? — ela não me responde.

Acho que isso não é de hoje.

Ontem quando estávamos no nosso encontro, ela também quis vir embora. Sem me dar alguma explicação. Ela só disse que queria vir para casa.

E eu percebi que ela estava estranha, mas não quis perguntar. Se eu pudesse voltar no tempo.

The Contract •Billie Eilish•  |G!p|Onde histórias criam vida. Descubra agora