The Contract •Billie Eilish• |G!p|

38| The end

Antes de lerem se lembrem que eu sou PÉSSIMA com finais.

Vocês vão ter um epílogo bonitinho que sai ainda essa semana (sábado ou domingo) eu acho. Porque é né, não vou prometer nada já que o capítulo ainda não está pronto.

Beijinhos, amo vocês. Aproveitem esse último capítulo, que não é tão bom assim , mas relevem

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Billie apertou minhas mãos, me dando um pouco de coragem para o que eu estava prestes a fazer. Faziam dias que eu não aparecia no meu apartamento e de Zay. Dias que eu ficava com Billie por medo de encara-lo e encarar meus pais.

Eu sei que eles estão aqui. Sei que meus pais estão no país ainda e isso me causa um dor no coração só de lembrar que eles sabem de tudo o que eu vivi com Billie.

— Acha que eles estão com muita raiva? — eu poderia pensar que meus pais não estavam ligados na internet e no que acontecia em redes sociais.

Mas Billie era mundialmente famosa, não tinha como eles não saberem sobre o que aconteceu.

E as mensagens de Zay dizendo que eles queriam conversar comigo urgente me mostraram que havia uma grande possibilidade de eles saberem.

Abri a porta, já que eu tinha a chave, dando de cara com minha mãe assim que dei meu primeiro passo para dentro de casa.

Ela ficou estática, me olhando por um tempo e depois olhando para Billie.

— Vou chamar o seu pai — foi tudo o que dona Magda disse, saindo da sala.

— Fique calma. Lembre do que eu te falei, seus pais não sabem o que aconteceu e talvez eles não vão entender, mas só você e eu sabemos o que passamos. Só nós duas vamos entender o que sentimos — Billie abraçou meu quadril, deixando um beijo no topo da minha cabeça.

Respirei fundo, pensando em todas as suas palavras e em como só sua presença me deixava mais calma.

Meus pais demoraram um pouco para voltar a aparecer, mas quando apareceram, eu quis sumir só com o olhar severo que meu pai transmitia.

Ele veio em minha direção, e eu me assustei quando Billie entrou na minha frente, como forma de proteção.

— Não é culpa dela — Billie começou, sem nem ao menos saber o porquê dos meus pais estarem zangados (mesmo que tivéssemos uma noção do motivo).

— A conversa não é com você, O'Connell. É com minha filha. Ou melhor, eu nem sei mais quem você é, porque minha filha não se venderia por dinheiro — meu pai cuspiu as palavras como se eu tivesse matado alguém e vendido os órgãos para o mercado negro.

E acho que mesmo se eu tivesse feito isso, sua reação não seria tão assustadora.

O problema não era o meu pecado, o que eu tinha feito de errado. O problema é que eu o cometi com Billie. Uma mulher.

— Eu não... — tentei me defender, mas o olhar do meu pai me calou, fazendo com que eu abaixasse meu olhar.

— Você vai voltar, nós vamos voltar. Arrume suas coisas, e... —

— Não! — eu falei um pouco alto demais olhando para os meus pais. Cheguei perto dele, saindo dos braços de Billie.

O silêncio da minha mãe era decepcionante, já que nessas situações era ela quem sempre me defendia.

— Eu tenho visto para morar aqui, eu tenho a galeria. Não posso fazer isso, não posso me mudar depois de anos lutando para consegui-la —

— Anos — meu pai riu de forma sarcástica — Eu sei o que você fez para conseguir dinheiro para montar sua galeria — ele disse, a voz repleta de nojo e desgosto.